ROTA DOS MOINHOS II

Olá Galera

                Um é pouco, dois é bom, três é demais.

                No dia 6 de agosto 2011 fizemos a rota dos moinhos, conforme publicado no blog. Veja aqui.

                Porém não conseguimos completar o passeio, pois faltou tempo para tudo. Decidimos então voltar em data futura, e fazermos o trajeto em dois dias.

                Tudo perfeito, a não ser a falta do Miguel Quevedo, um dos idealizadores do projeto conjuntamente com o César.  Na ultima hora também, Isac, Kuki, Lieverson e Paulo, não puderam ir por problemas de força maior.

As 08h40min estávamos pedalando na cidade de Arvorezinha. (Como da outra vez, fomos de carro de P.Fundo até Arvorezinha). Os dois dias de acordo com as previsões foram de muito sol e calor.

O pedal como sempre foi tranquilo e muito descontraído. As piadas e brincadeiras correm soltas. A galera é 10, o que faz a gente aguardar com ansiedade um novo ciclo turismo.

O roteiro até Itapuquinha e Anta Gorda já era nosso conhecido, e talvez por isto passou muito rápido. Mesmo parando e fotografando como se fosse a primeira vez. Chegamos logo no primeiro moinho Castamam,  a 13.6 km, o estado dele é igual, sem a presença de ninguém para prestar qualquer informação, e pareceu que tinha mais vidros quebrados.

                Seguimos em frente, em uma das subidas passei por uma aranha crescidinha. Logo chegamos à casa do Nono, que da outra vez nos informou da Gruta Nsa. Sra. Graças, o César perguntou a um membro da família pelo Nono, e ela informou que ele não estava, acho que estava na casa das p.u.t.a.s. Hehe.

                Assim fomos até a Gruta, na escadaria outra aranha respeitável. Na gruta um descanso e fotos, partimos de volta para a cidade de itapuquinha, aonde antes de irmos para a gruta tínhamos encomendado umas pizzas para o Almoço, e tomado uns líquidos, inclusive umas cervas.

 A ladeira de acesso desta vez foi mais difícil ainda, por que o pessoal praticamente bloqueou aquele acesso, não para nós de bike, após um contorno empurrando as magrelas voltamos a ladeira.

Desta vez quase nem curtimos o moinho, pois da outra vez já tínhamos virado do avesso, assim fomos para a agua direto, um belo banho num local com cachoeiras e pronto, estávamos refrescados.

Ali num vacilo a Rita entortou a gancheira, trocada encaramos uma bela subida. Assim no sobe e desce chegamos em Anta Gorda. Ai ficamos sabendo de uma gruta perto da cidade, la fomos, triste hora...

                Foi talvez a pior decisão , quilômetros de uma forte subida, não terminava mais, e nós ali pertinho do final do primeiro dia. La chegando o cansaço era geral, foi preciso um bom tempo até criarmos coragem para o retorno, ainda bem que a subida interminável, tornou-se um retorno light.

Depois deste belo banho, encaramos um dos piores trechos, muitas subidas, algumas com uma inclinação barbara, pagamos os pecados para chegar nesta gruta.

Chegando em Anta Gorda, emergência, precisávamos de uns líquidos, em uma boa padaria com mesas na calçada tomamos e comemos bem.

Já abastecidos fomos para o hotel, tomar um banho, ajeitar as roupas, secar e descansar.

                No horário combinado um belo buffet de massas , que incluiu, grelhados, galetos, churrasco, muito bom o rango, picolé , uma volta na praça e fomos dormir. A noite um pouco barulhenta, pois a meia quadra do hotel tinha um casamento, o som durou a noite inteira, mas o cansaço foi mais forte.

Agora o destino era Ilópolis, no caminho o povoado de Peca, pecadores todos estavam na Igreja.

Mais umas subidas daquelas e chegamos na Cascata da Baleia.

 247 degraus em descida e la estávamos num belo espetáculo da natureza. Um belo banho, inclusive embaixo da queda, refrescados encaramos as escadas e o restante da subida em que estávamos pedalando.

                Logo chegamos num lago com uma mata fantástica, parecia um lago Europeu, ou Canadense, um lugar muito bonito mesmo. Juntinho de Ilópolis, um km acho eu, em vez de morar na cidade , gostaria de ter um sitio ali.

Chegamos em Ilópolis acho que 13 hs e alguma coisa, a cidade estava deserta, parecia cena de filme de faroeste, só faltava aquelas bolas de galhos rolando pelas ruas, mas sem ninguém a vista. 

Muito limpa, florida, uma beleza, andamos atrás de um restaurante, lancheria que encontramos aberta não tinha comida. Por  fim achamos um restaurante que já tinha encerrado , mas topou, esquentou a comida do buffet, e deu mais um jeitinho e almoçamos legal.

Depois do almoço  enquanto a galera descansava, eu vi quase toda a prova de F1 do Brasil. Antes disso, o pessoal decidir não mais ir no salto do Falcão.
Dai restou fazermos mais 14 km até Arvorezinha, carregar as bikes nos carros e retorno a Passo Fundo.
Foi muito bom, mas foi sofrido, a altimetria da região é bem caprichosa.
Após 95 km dois dias pedalando , tenho certeza, todos fariam tudo de novo.
Veja filmagens 
um 
dois
tres
quatro
cinco

Vejam fotos
César
Rudi
Pedal na noite