Serra do Corvo Branco

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sexta-feira, 30 de maio de 2014

Estatísticas

Ola Galera
A pouco estava teclando no Face com um amigo que mora em casca, estou querendo ir no domingo dar um giro de speed na região, e ele diz que a galera da região se inspira no que estamos fazendo por aqui.
Ai meu ego cresceu e resolvi publicar um ´pouco das estatísticas.

quinta-feira, 29 de maio de 2014

DIA DO DESAFIO







Olá Galera
Tentei reunir todas as fotos que meus amigos publicaram no Facebook, pedi licença a quase todos, que prontamente liberaram as fotos para postagem aqui no blog. Agradeço a Alexandre Loss, Anderson Borça, Duda Zanete, Fabio Eduardo Woitchunas, Fabricio Bettu, Fernando Campanholo, Fernando Martins Pedroso, Forcelini, e Vernei Marcio Gaiki.
Parabéns a todos que desafiaram o frio e se mexeram.

Para acessar todas as fotos clique aqui.


Teve galera que fez esquenta antes .















segunda-feira, 26 de maio de 2014

CAMPEÃO BRASILEIRO - PASSOFUNDENSE - RODRIGO NASCIMENTO.



Olá Galera
Tenho pensado há vários dias sobre esta matéria, como faze-la?
Pensei vários jeitos, ou formas.
Pensei por exemplo em começar assim.

 Rodrigo do Nascimento – O Inhé
Natural de Passo Fundo nasceu em 23 de junho de 1985.
Reside atualmente em Ribeirão Preto.
Profissão Ciclista.
Especialidade, Passista.
Em 2009 foi Campeão Brasileiro na modalidade contra o relógio em 2009, ele concedeu uma entrevista ao Pedal Na Noite, veja  aqui.
Neste ano sagrou-se Campeão Brasileiro de Estrada.

Ou assim.
Rodrigo do Nascimento, o Inhé é uma pessoa muito simples, um cara simpático, de fácil amizade e relacionamento. Tem muitos amigos em Passo Fundo sua terra natal, aonde seguidamente retorna para descontrair e pedalar com amigos.  
Suas maiores conquistas, apesar de ser um "passista" e  como ele mesmo diz que um passista chega pouco ao pódio, e sim os velocistas.
·         (Passista: é capaz de manter um ritmo de competição por um período prolongado, geralmente por várias horas, geralmente o passista que leva a equipe até o final em boa posição).
Campeão Mineiro em 2008 pela Sales, Bronze no Brasileiro contra o relógio, campeão contra o relógio em Brasília, campeão de meio fundo circuito e campeão mineiro contra o relógio.
Em 2009 correndo pela Avaí de Florianópolis Campeão Brasileiro contra o relógio, e campeão do aberto de SC na mesma modalidade.
2010, ainda pela Avaí, decimo segundo na volta de SP, sétimo na estrada e bronze contra o relógio nos jogos abertos de SC.
2011 campeão Catarinense de Resistência (o mesmo que estrada), sexto no Brasileiro contra o relógio, campeão do Desafio da Serra do Rio do Rastro, 12º no Giro de SP, vice-campeão de estrada no jogos abertos de SC.
2012 campeão da Volta Ciclística de Pernambuco, campeão contra o relógio do Caravagio Farroupilha, sexto no Brasileiro Contra o Relógio, campeão Contra o Relógio e estrada nos Jogos Abertos de SC. (Este feito, ganhar as duas provas nos Jogos Abertos só foi conseguido pelo Cassio Paiva e Murilo Fischer, que correrão profissionalmente na Europa).

Em 2013 já em Ribeirão Preto ficou em quarto lugar na clássica prova paulista primeiro de maio, campeão da prova contra relógio da Ranfischer de Pomerode SC, também em quarto lugar na prova de Varginha, quarto lugar na volta de Goiás, segunda na etapa Rainha e terceiro no contra o relógio, bronze no Brasileiro contra o relógio, segundo nos 100 km de Brasília, Campeão do rank Brasileiro de Equipes e terminou o ano em sexto lugar do Rank Brasileiro Individual.


Ou assim.
Ao completar 28 anos o Passo Fundense campeão Brasileiro contra o relógio de 2009, conquista em 2013 outro grande titulo CAMPEÃO BRASILEIRO DE ESTRADA.
Dia 30 de junho, na cidade de São Carlos SP, num circuito com piso misto em uma prova de 21 voltas, 180 km percorridos em quatro horas e quarenta minutos com média de 40 km/h, concorrendo com 120 ciclistas de elite ele chegou vinte segundos dois na frente do segundo lugar. Feito este já conquistado por outro Passo Fundense, o também amigo Valcemar Justino. Veja o feito do Valcemar aqui. 

No dia 29 o Inhé correu a prova do Brasileiro contra o relógio ficando em terceiro lugar, medalha de bronze.
Vamos ver como o Rodrigo Nascimento descreve com muita emoção a prova.
“Ao iniciar o ano em nova equipe traçamos nossas metas com o técnico, o foco era para o segundo trimestre, objetivo maior o Campeonato Nacional.
Seguindo a risca a preparação comecei a ficar competitivo a partir de abril, e assumindo em algumas corridas a liderança da equipe a partir de maio onde obtive vários bons resultados.
Quando chegamos à volta de Goiás no inicio de junho é que vimos que o sonho dourado poderia ser alcançado, pois tive três pódios e fiquei em quarto geral na volta. Voltei para Ribeirão feliz e focado no Brasileiro.  Fiquei muito feliz em fazer o terceiro lugar contra o relógio no Brasileiro, pois era o que eu tinha priorizado.

Terminada a prova contra o relógio dia 29, fizemos uma reunião para traçarmos uma estratégia para a prova de estrada do dia seguinte.
A nossa equipe estava muito boa eu e meu colega de equipe Tiago Nardin estávamos com reais chances de vencer. Então a estratégia era simples eu e o Tiago deveríamos ser privilegiados na primeira metade da prova e neutralizarmos as fugas de outros atletas.
Este circuito é bem conhecido, já teve varias provas do Brasileiro ali e todos sabem que é muito duro, nunca terminou mais de 50 atletas ali.


Então percorridos os 100 km a reação dos ciclistas já não era a mesma, foi ai que eu e mais quatro atletas iniciamos uma fuga, sempre revezando. Faltando oito voltas 23 atletas se juntaram a nós, ai o Alex Dinis atacou solitário e abriu cerca de 3 minutos, faltando cinco voltas continuamos a perseguir o ponteiro, faltando duas voltas e meia um atleta da Americana lançou um ataque muito forte, aonde cheguei a perder a roda dele por uns alguns metros, só conseguindo alcança-lo na parte mais plana, com isso ficamos em quatro nesta fuga e a diferença para o líder caio para uns 45 segundos faltando uma volta. Seguimos na perseguição e conseguimos neutralizar esta fuga a 5 km da chegada, onde a corrida estava aberta e qualquer um poderia vencer.

E foi daquele jeito, a 20 km/h um marcando o outro e tentando atacar o então Campeão Brasileiro Otavio Bugar ele é quem tinha mais ação e atacava com frequência, foi ai que não pensei em mais nada, nem nos gritos dos técnicos nem nos atletas que estavam nos alcançando novamente.  Eu era o ultimo dos cincos e estava esperando o momento para lançar um ataque, faltando 2 km para a meta onde o Otavio lançou um novo ataque que foi neutralizado, nisso ele foi bem para o cantinho da esquerda, todos foram junto com ele, eu fui bem para a direita da pista, fique lado a lado com estes, dei duas pedaladas fortes e vi que eles não reagiram ao meu ataque, ai parti nos 300 metros sprintando sem olhar para traz, como se fosse um contra o relógio, segui o mais aero possível, vento forte soprando contra numa subida leve, pensei, só vou olhar no retorno, retornando vi que tinha tirado 100 metros dos demais, dai com o vento a favor pude curtir a emoção da vitória neste ultimo km, depois de tanto sofrimento, enfim a vitória.”
Amigo Rodrigo Nascimento, que no ano de 2014 e nos outros que seguirão que eu tenha que quebrar a cabeça para narrar suas conquistas, este é o desejo de amigos, atletas, ciclistas e do povo de Passo Fundo.
Sucesso para você.




quinta-feira, 22 de maio de 2014

CARNABIKE 2014

Olá Galera
Com um "certo" atraso vamos contar o nosso tradicional quinto Carnabike.
Carnabike = Grupo de amigos que aproveitam o feriadão do carnaval para fazer um cicloturismo.
Tudo começou em 2010, quando fomos em 13 amigos de Passo Fundo para participar do Vale Europeu,roteiro nos vales de Santa Catarina, roteiro este já programado por prefeituras e grupos da região. Estava plantada a semente. 
Todos os anos fizemos no carnaval viagens de bicicleta, carregando nos alforjes tudo que precisávamos para vestir, dormir, manutenção da bicicleta e etc.
Este ano porém mudamos, pois ficamos baseados em uma só cidade, Canela na serra gaúcha, dali nos três dias da folia, pedalamos para regiões próximas, mas a tardinha estávamos de volta ao hotel, assim desta forma era possível confraternizarmos com nossos familiares que não pedalam.
Na sexta feira 28 fevereiro, cada um foi indo em direção a Canela por estradas diferentes, teve gente que chegou as 4 da manhã.
As oito horas de sábado estávamos tomando café, depois a hora dos acertos, regulagens,  nas bikes e em nós próprios.



Assim depois da foto com a camiseta oficial do evento (com patrocínio, Afirmação Software, Gigante Bike, Mangos Restaurante e Sar Serviço de Anestesia) em frente ao hotel, (Vila Suzana), partimos para o primeiro dos três roteiros, perfeitamente e meticulosamente preparados pelos amigos Cesar Oliveira e Miguel Quevedo.

Assim nosso primeiro ponto do dia foi o Santuario de Caravaggio, tipo a nossa Santinha, lá encontramos um cachorro que nos seguiu até a volta a Canela, mais de 40 km o cachorro correu ao nosso lado, batizamos o bicho como chamamos carinhosamente um amigo e companheiro do cicloturismo. Como este amigo não foi desta vez, o seu espirito guerreiro, companheirismo e seu  amor pela bicicleta estava ali, na raça e simpatia do cachorro, foi uma homenagem ao amigo que estava em nossa mente.



Depois atravessamos uma propriedade particular, aonde o nosso companheiro entrou em uma luta com três cachorros que defendiam seu território. Saindo inteiro da disputa ele continuou aproveitando junto conosco as belezas da região.  A região é linda com muitos altos e baixos, a consciência do turismo na região faz a cada km encontrarmos lindos lugares, igrejas, casas finamente decoradas.




Numa das piores subidas do dia, a única zebra mecânica, sem saber definir o motivo, o cambio traseiro e gancheira foram seriamente danificadas, mas a presença do Chico da Gigante Bike com seu conhecimento resolveu a situação. Foi retirado o cambio e assim sem marcha a bike e o seu piloto seguiram adiante.

Foto Miguel Quevedo

O almoço foi no parque do Caracol, lugar dos mais lindos da região. Abastecidos, inclusive o mascote seguimos adiante.



Dois lugares de destaques que fizemos também neste dia foi o Parque dos Paredões, com paredões de tirar o folego e o Parque da Ferradura, em alusão a forma de ferradura feita pelo rio entre as montanhas.
Foto Miguel Quevedo

Foto Cesar Oliveira










O segundo dia texto do amigo Fernando Campanholo, segue relato.
As 8 horas do dia 2 de março de 2014, nos reunimos na saída do estacionamento da pousada para iniciarmos nosso segundo dia do Carnabike Canela/RS, onde revisamos nossas “magrelas” e saímos, sem a presença do nosso amigo Everton, que compareceu à paisana na companhia de sua esposa.

Com um pouco de dor no coração e remorso, deixamos nosso mascote de quatro patas, que carinhosamente apelidamos de “Lóris” em homenagem a nosso amigo Cézar Lorenzini que infelizmente não pode participar, trancado no galpão para evitar que saísse conosco, pois a previsão era de rodarmos 62 km e, sabíamos que nosso bichinho não iria aguentar.

Enfim, saímos de Canela, pegando a Av. Dom Luiz Guanela até Gramado, onde chegamos na Av. das Hortências e dobramos à esquerda, descendo pela Estrada para Vinte e Oito e Quilombo, onde enfrentamos uma decida assustadora, já prevendo o quanto iríamos ter de subir para voltar.
Esta foto e a abaixo Fernando Campanholo

Goiaba bichada, o que não mata engorda.

O caminho apresentou paisagens exuberantes, repletas de Goiabeiras carregadas, onde nos deliciamos, alguns com nojo do bicho da goiaba, hehehe. Mas com bicho ou sem bicho, as goiabas auxiliaram nos próximos 10 km de decida muito cascalhada.

Mais adiante, próximo da Linha Café, cruzamos uma pinguela bem estreita, para seguirmos em direção ao Templo Budista, deixando para traz o local onde almoçaríamos, em virtude de estar muito cedo.

Iniciamos então a longa subida para o Templo Budista, onde ao passar por uma residência, cujos moradores iniciavam um churrasco, ouvimos o desanimador comentário de quem nem havíamos começado a subir, o que realmente mostrou-se verdadeiro, pois a rua calçada logo terminaria, iniciando um subida íngreme e totalmente cascalhada.
Foto by Fernando Campanholo

Neste momento, este que vos escreve e “quase toda a torcida do Flamengo” se viu obrigada a revezar entre pedalar e carregar as bikes morro acima, pois pedalar era cada vez mais complicado.
Jogo de Equipe - Foto Paula Kaiser

Com a fome batendo, devido ao horário, nos deparamos com o fato do caminho mapeado ser inacessível, o que é bem fácil de acontecer, uma vez que o caminho foi desenhado utilizando o Google Earth, que não permitia uma visão legal da estrada. Mas superada essa dificuldade, chegamos na RS-020, onde os ciclistas mais fortes nos aguardavam em um restaurante, que nos serviu um almoço fora de série.








Almoçamos e seguimos para o Templo Budista, onde pudemos repor as energias e apreciar sua arquitetura e cultura, muito diferente e interessante. Fomos muito bem recebidos por uma senhora de Passo Fundo, que nos deu várias explicações.

Iniciamos então uma longa decida, onde saímos de 515 metros de altitude para chegar a 62 em uma distância de menos de 2 km, em uma estrada com um calçamento muito irregular, que fez o almoço revirar no estômago.



Paramos para recarregar as energias e as caramanholas em um boteco em que o dono parecei a o própria Buda, porém já estava quase dentro do litro.



A ideia era ir até o Castelo da Cachaça Alambique Flor do Vale, mas a como a subida judiou bastante, além do fato de ser muito tarde, acabamos abortando esta visita, então subimos cerca de 600 metros em 12 km, uma subida muito difícil, graças ao cascalho muito solto e ao intenso movimento de veículos, que nos obrigavam a sair do trilho, além de encobrir a estrada de poeira.

Enfim, pudemos retornar, exausto mas muito felizes com o ótimo passeio bem sucedido e muito bem organizado. Chegamos na pousada, deixamos as bikes no galpão e fomos nos prepara para o próximo desafio: a janta.
Terceiro Dia
No ultimo dia de pedal sempre da aquela sensação  dúbia, a de ser o ultimo dia, esta no fim, mas também da aquela que o corpo já cansado de um roteiro exigente. Mas sabíamos que seria mais um grande dia, confesso que as subidas do segundo dia se fazia sentir.
Após nossa rotina matutina, partimos para Linha Bonita, aonde um almoço em uma cantina nos esperava, mais uma vez vales, subidas e descidas de tirar o folego, a tal cantina além de difícil de achar nos deu uma rasteira, pois com horário marcado para nós fomos passados para traz pelo proprietário para acomodar uma excursão que estava atrasada. Pelo menos a comida era boa.  Assim aguardamos um bom tempo a excursão  ir embora, após um bom almoço seguimos nosso caminho, fotos em frente a casas antigas, e ... Subidas.



Enfim retornamos a Canela, na chegada a chuva começou a se fazer presente, dava para ter chegado ao hotel sem se molhar, mas resolvemos fazer a foto em frente a igreja.

Chegando no hotel um banho de piscina na agua fria, e o resto do dia festa, janta, confraternizações.
2015?