Serra do Corvo Branco

Serra do Corvo Branco
Serra do Corvo Branco

quarta-feira, 9 de março de 2016

SEXTO DESAFIO RIO DO RASTRO

Olá Galera
No carnaval de 2013, quando estávamos descendo a Serra do Rio do Rastro no nosso tradicional Carnabike pensei, ainda vou subir esta serra. Na oportunidade descemos Rio do Rastro e subimos a Serra do Corvo Branco, hoje interditada para asfaltamento e terraplanagem para ficar mais acessível.
Então neste ano de 2016 as coisas foram se ajeitando, um amigo,  o Percio Ross me ligou convidando para irmos juntos, ele reservou o hotel, e pasmem, o mesmo hotel que utilizamos em 2013 quando pernoitamos na cidade de Braço do Norte, distante 32 km da cidade da largada da prova, a cidade de Lauro Muller, esta distancia é devido ao grande número de participantes 1500, mais acompanhantes, familiares etc, esgota os aposentos pela região.




Hotel reservado, fiz a inscrição. e comecei os treinamentos, na ultima semana que antecedeu a prova rodei pouco pois o trabalho e tempo não ajudaram muito.
Nossa logística foi meio conturbada, chegamos atrasados para pegar os kits, e no domingo chegamos encima da hora de largada, só  tive dez minutos para me posicionar no pelotão.
Eu como larguei nos veteranos, larguei com o ciclismo feminino e fixas as 06:40 h.
Eu fui para competir isto é sem parar nem uma vez, sem fotos, nada, só pedal e foi o que fiz.
Os primeiros kms ainda tem algumas descidas e estrada plana, mas logo aparecem elas, até que os últimos km elas vem para não mais nos deixar, as subidas. Em retas, em curvas, maiores e menores inclinações, mas subindo sem parar. Saímos da altitude de 200 mts acima do mar para chegarmos no topo da serra a 1421 metros de altitude. A relação mais curta da minha bike é 32 dentes na traseira e prato pequeno com 36, mas assim mesmo a coisa ficou bem pesada. Eu costumo pedalar numa cadência de 75 a 90 ppm (pedaladas por minuto), mas no forte da subida, durante quase uma hora o giro ficou em torno de 50 ppm, a perna e a lombar sentiram, eu nunca tinha sentido uma dor nas costas pedalando, então pedalava um pouco de pé para aliviar e logo voltava a sentar para não cansar.
Tinha três pontos de abastecimento de água, e frutas na subida, e uma galera incentivando.
No final fui passando e sendo ultrapassado por muita gente, o pelotão de elite passou de viagem por mim, o pessoal chegou em torno de uma hora após a largada, eu cheguei com uma hora e quarenta, sétimo lugar na categoria veteranos, no ano passado este tempo seria o terceiro lugar, paciência. No topo da serra a chegada, não me emocionei, tinha convicção que chegaria, pois sempre pedalei dentro dos meus limites, na chegada vi que daria para ter forçado um pouco mais, mas talvez no próximo ano.

Já na descida eu e o Pércio

Momentos antes da largada.