Serra do Corvo Branco

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terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Cicloturismo de Três Arroios a Itá – SC

Aproveitando o feriadão, eu (César de Oliveira) e Miguel Quevedo conhecemos mais um pedacinho do RS, e de Santa Catarina. Já pedalamos nas coxilhas missioneiras no Caminho das Missões, onde a altimetria varia pouco mais de 230m em 180km de pedal, nos cânions do Itaimbezinho, da Serra do Rio do Rastro (SC), na Serra Gaúcha entre Gramado e Canela, mas foi neste percurso do último final de semana que voltamos a ser exigidos. Em pouco mais de 130 km acumulamos mais de 2.300 m de altimetria, um verdadeiro sobe-e-desce nos morros do Alto Uruguai, mas compensadores. Deixamos nosso automóvel em Três Arroios, no balneário de águas termais e seguimos a Itá passando por Dourado e Aratiba. Apesar de experientes no pedal, cometemos um erro crasso: subestimamos o calor e o sol fustigante e nos alimentamos pouco (o cansaço e o calor tiram o apetite), por conseguinte, o cansaço foi de extenuar nos últimos quilômetros do primeiro dia.


 Por um trecho de mais de 10km, sendo 6km de subida, não havia a mínima possibilidade de obtermos água fresca, então por mais de uma hora ficamos expostos ao calor de pouca sombra, e com limitação de água; nossa provisão estava muito aquecida nas caramanholas e não é recomendável tomar água em temperatura tão elevada. Mas ao final do dia, por volta das 17h30min chegamos ao Hotel onde nos refestelamos com água mineral direto da geladeira... Fomos até o balneário de Águas Termas de Itá e não pudemos entrar, pelo horário da bilheteria já havia encerrado-se a venda de ingressos, e não foram flexíveis conosco. Voltamos à piscina do hotel, a posteriori saímos para jantar e retornamos ao merecido descanso, após intensa batalha com os pernilongos...



                No dia seguinte saímos mais cedo, após o café (com direito a levar um sanduiche de cortesia) e seguimos para o retorno, por outro caminho. Por se tratar de 10km mais curto, imaginamos que chegaríamos mais cedo, ledo engano: o caminho teve mais subidas do que o de ida, (1075m do primeiro dia contra 1300m do segundo dia) e por isto o tempo de pedal não diminuiu, somado ainda à pancada de chuva que tornou a estrada mais perigosa e pesada, diminuindo nosso ritmo.



                De resto, um pedal muito técnico, pois as pedras soltas não permitiam em alguns trechos velocidades superior a 10km/h mesmo nas descidas. As subidas eram tão íngremes que nos limitavam a velocidade de 5km/h. Sem incidentes, o pedal foi só diversão, como sempre, já nos levando a pensar onde será o próximo cicloturismo.
              
 Amigos César e Miguel, obrigado pelo envio de fotos e texto deste lindo pedal, parabéns.
              


 Vejam todas as fotos do Miguel Quevedo aqui.




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