No carnaval de 2013, quando estávamos descendo a Serra do Rio do Rastro no nosso tradicional Carnabike pensei, ainda vou subir esta serra. Na oportunidade descemos Rio do Rastro e subimos a Serra do Corvo Branco, hoje interditada para asfaltamento e terraplanagem para ficar mais acessível.
Então neste ano de 2016 as coisas foram se ajeitando, um amigo, o Percio Ross me ligou convidando para irmos juntos, ele reservou o hotel, e pasmem, o mesmo hotel que utilizamos em 2013 quando pernoitamos na cidade de Braço do Norte, distante 32 km da cidade da largada da prova, a cidade de Lauro Muller, esta distancia é devido ao grande número de participantes 1500, mais acompanhantes, familiares etc, esgota os aposentos pela região.
Hotel reservado, fiz a inscrição. e comecei os treinamentos, na ultima semana que antecedeu a prova rodei pouco pois o trabalho e tempo não ajudaram muito.
Nossa logística foi meio conturbada, chegamos atrasados para pegar os kits, e no domingo chegamos encima da hora de largada, só tive dez minutos para me posicionar no pelotão.
Eu como larguei nos veteranos, larguei com o ciclismo feminino e fixas as 06:40 h.
Eu fui para competir isto é sem parar nem uma vez, sem fotos, nada, só pedal e foi o que fiz.
Os primeiros kms ainda tem algumas descidas e estrada plana, mas logo aparecem elas, até que os últimos km elas vem para não mais nos deixar, as subidas. Em retas, em curvas, maiores e menores inclinações, mas subindo sem parar. Saímos da altitude de 200 mts acima do mar para chegarmos no topo da serra a 1421 metros de altitude. A relação mais curta da minha bike é 32 dentes na traseira e prato pequeno com 36, mas assim mesmo a coisa ficou bem pesada. Eu costumo pedalar numa cadência de 75 a 90 ppm (pedaladas por minuto), mas no forte da subida, durante quase uma hora o giro ficou em torno de 50 ppm, a perna e a lombar sentiram, eu nunca tinha sentido uma dor nas costas pedalando, então pedalava um pouco de pé para aliviar e logo voltava a sentar para não cansar.
Tinha três pontos de abastecimento de água, e frutas na subida, e uma galera incentivando.
No final fui passando e sendo ultrapassado por muita gente, o pelotão de elite passou de viagem por mim, o pessoal chegou em torno de uma hora após a largada, eu cheguei com uma hora e quarenta, sétimo lugar na categoria veteranos, no ano passado este tempo seria o terceiro lugar, paciência. No topo da serra a chegada, não me emocionei, tinha convicção que chegaria, pois sempre pedalei dentro dos meus limites, na chegada vi que daria para ter forçado um pouco mais, mas talvez no próximo ano.
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Já na descida eu e o Pércio |
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Momentos antes da largada. |
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