Serra do Corvo Branco

Serra do Corvo Branco
Serra do Corvo Branco

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

CarnaBike 2013 – Serra Catarinense

Olá Galera
Segue o relato feito pela Daniela Bertol, fotos do Pedal e do Miguel, Agradecemos a todos pela companhia,  e a todos que de uma forma ou outra nos ajudaram e incentivaram.




Vá mateando e lendo o relato feito pela Daniela (Dani)
Na sexta-feira, véspera do feriadão de Carnaval, doze ciclistas de Passo Fundo partiram para Serra Catarinense para um Carnaval “pedalante”. Não é a primeira vez que o grupo aproveita o Carnaval pedalando, apesar de haver uma pequena mudança dos componentes do grupo a cada edição, a diretoria permanece. Desta vez os ciclistas foram: César, Miguel, Rogério, Xyko, Fernando, Eduardo (de Passo Fundo), Eduardo (de Esteio), Lorenzini, Daniela, Guilherme, Fabrícia e Pequeno.
Toda a galera, inclusive o Paulo Quadros, apoio, entre o Fernando e Miguel
Na largada este visual.

A organização superou as edições anteriores, uma vez que tivemos carro de apoio com um “motora” muito parceiro e paciencioso - o Paulo amigo do Rogério - que foi com a caminhonete do Rogério cheia de comidas e bebidas; tivemos ainda a camiseta personalizada organizada pelo Xyko - que mesmo na correria conseguiu fazer uma camiseta muito massa, patrocinada pela SAR  do Lorenzini e pela  Gigante Bike; também o patrocínio da Perfect Health (por meio da Fabrícia) que forneceu suprimentos para aguentarmos o tranco; busca de hotéis e rota calculadas com mapa e gráfico de altimetria pelo César e Miguel (incluindo a investigação dos pontos turísticos também pelo Miguel).
Salada de fruta, sanduiches, agua gelada, mordomia total. Valeu Maria Helena, Paulo Quadros, Rogério B. Silva.

 Agradecemos também à Maria Helena, a Lena - esposa do Rogério, que fez nossos almoços (sanduíches) e ao Rogério que comprou e organizou os suprimentos para o carro de apoio.  Tudo isto começou com a ideia do trajeto dada pelo Guilherme, iniciada numa conversa com o Carlos Strello, o qual havia feito o percurso de moto, e o mais importante de tudo para agradecer: a parceria dos que foram!
Indo para o sacrifício.




A famosa Serra do Rio do Rastro, acima e abaixo.



Preparativos para sair de Braço do Norte, abaixo em frente ao hotel.

Nos deslocamos de automóvel na sexta-feira, para iniciar este cicloturismo no sábado, dia 9 de fevereiro, com saída de Bom Jardim da Serra, onde foram 64 km de asfalto descendo a espetacular Serra do Rio do Rastro e passando pelas cidades Lauro Muller, Orleans, São Ludgero e finalizando em Braço do Norte. Neste dia, a corrente da bike do Pequeno arrebentou, a sorte dele foi que ele percebeu e a encontrou, além de que o Guilherme tinha as ferramentas e o conhecimento para arrumar. Também visitamos um museu a céu aberto em Orleans.
Museu, com variações temáticas, de instrumentos, maquinas, moradias usada pelos colonizadores .


 Na saída deste museu, pegamos uma chuva de “lavar os ossos”, como diria o Guilherme, até chegar a Braço do Norte, cidade pequena, porém com muitas lojas e restaurantes, onde quase todos estabelecimentos estavam fechados. Moradores locais explicaram que devido à proximidade com a praia (Laguna) a cidade esvazia nesta época. A janta foi num bar encontrado a muito custo e com a ajuda de moradores. Num local escuro, à média luz, o cardápio foi filé à parmegiana para 85% do grupo.
Entalhes feito na rocha, idade do artista 84 anos.
Chegando na Serra do Corvo Branco


Dava até uma certa angustia, " como vai ser? "

Foto do Miguel, no Corvo Branco
O domingo, dia 10, foi o dia mais difícil, com o maior aclive, particularmente, na Serra do Corvo Branco. Se a Serra do Rio do Rastro é considerada a mais espetacular do mundo, que palavra usar para definir a Serra do Corvo Branco? São 5 km de estrada de chão, com apenas 600 m de asfalto, onde a estrada literalmente entra nos paredões rochosos de até 90 metros de altura, com o topo da serra chegando a 1470m de altitude.
Final da subida no Corvo Branco.



Numa mesma foto 4 passagens da estrada.

 No pé desta serra encontramos um grupo de ciclistas de Porto Alegre que tinham descido a serra e nos desejaram boa sorte, um dos componentes não resistiu aos encantos do nosso carro de apoio e ficou hipnotizado pela  salada de frutas, que fome! Neste dia, também havia a opção de subir no morro da Igreja, onde tem a Cascata do Véu da Noiva e a Pedra Furada, mas como houve alguns probleminhas técnicos com algumas bikes logo na saída do pedal: um pneu furado do Miguel e o cubo do Xyko que quebrou, ficaria muito tarde (anoiteceria) para subir até a altitude de 2800m. Seriam 17 km, mais de 3 horas morro acima, ninguém foi, afinal, chegar lá ao escurecer não permitiria contemplar paisagem alguma.  Particularmente, sobre a história do cubo do Xyco, quem salvou o pedal foi o super carro de apoio e o cara da loja(Almir Martinho, o Ovelha) que saiu de casa no domingo e abriu a oficina, depois do reparo feito se negou a cobrar qualquer valor pelo conserto, além da cigana que benzeu sua bike urinando no cubo.
Oficina do Almir Martinho, o Ovelha.


Nesta noite a parada foi em Urubici na pousada do Professor Verto, lugar muito acolhedor, tinha até fogão a lenha para secar as sapatilhas e tênis, além de serviço de lavanderia para quem solicitou. Pegamos chuva novamente no final. Estávamos fedorentos e molhados! A parte ruim de Urubici foi o restaurante indicado para o jantar (casa de massa siciliano), de um italiano que nem português falava. Avisamos por telefone que iríamos em treze pessoas, disseram que não precisava pedir com antecedência, mas os pedidos atrasaram, alguns vieram errados, outros frios, pouca quantidades, enfim, nenhum de nós recomenda o local.
                Segunda-feira, dia 11, na programação estava como dia fácil, mas sabíamos de uma subida inicial de 10 km, ou seja, sair já com duas horas de pedal morro acima. Além disso, foram muitas outras subidas longas e com aquela promessa de ciclista: “esta é a última subida”. Mas, também tiveram descidas recompensadoras, houve até quem chegou a atingir 80 km/h. Neste dia, visitamos a Cascata do Avencal, com 100 metros de queda, show!
Cascata Avencal 100 mts de queda.

 Chegada em Bom Jardim da Serra, fechando a volta, onde todos ficaram e partiram no outro dia pela manhã (terça-feira feriado de Carnaval). Nesta noite, tivemos a honra de comemorar o aniversário do Lorenzini (que será no próximo domingo, dia 17) com um maravilhoso jantar de rodízio de trutas.
Ultima refeição juntos, comemorando o aniversário do Cesar  Lorenzini
                Ah, as meninas do pedal (Dani e Fabrícia) receberam até beijo enviado por um bêbado muito feliz que estava cambaleando e rindo no caminho.

Este trajeto, que totalizou 230 km, apesar de ter a maior parte em asfalto, não é qualquer asfalto: a paisagem é surpreendente, muita natureza, subidas e descidas que não deixam nada a desejar. A serra catarinense oferece muitas belezas naturais que pedalando conseguimos apreciar de maneira muito especial.
Todas as fotos do Cesar Lorenzini aqui.
Todas as fotos do Cesar Oliveira aqui.
Todas as fotos do Miguel Quevedo aqui.
Todas as fotos do Pedal na Noite aqui.




2 comentários:

  1. Valeu pessoal, foi um passeio ótimo, com desafios que se tornaram mais tranqüilos pelo entusiasmo e amizade da turma que participou.

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  2. Fantástico este passeio... Parceria, diversão, e muita subida.rsrs. Não vamos perder jamais os próximos!!

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