Olá Galera
Segue o relato feito pela Daniela Bertol, fotos do Pedal e do Miguel, Agradecemos a todos pela companhia, e a todos que de uma forma ou outra nos ajudaram e incentivaram.
Vá mateando e lendo o relato feito pela Daniela (Dani)
Na
sexta-feira, véspera do feriadão de Carnaval, doze ciclistas de Passo Fundo partiram
para Serra Catarinense para um Carnaval “pedalante”. Não é a primeira vez que o
grupo aproveita o Carnaval pedalando, apesar de haver uma pequena mudança dos
componentes do grupo a cada edição, a diretoria permanece. Desta vez os
ciclistas foram: César, Miguel, Rogério, Xyko, Fernando, Eduardo (de Passo
Fundo), Eduardo (de Esteio), Lorenzini, Daniela, Guilherme, Fabrícia e Pequeno.
Toda a galera, inclusive o Paulo Quadros, apoio, entre o Fernando e Miguel
Na largada este visual.
A organização
superou as edições anteriores, uma vez que tivemos carro de apoio com um “motora”
muito parceiro e paciencioso - o Paulo amigo do Rogério - que foi com a
caminhonete do Rogério cheia de comidas e bebidas; tivemos ainda a camiseta
personalizada organizada pelo Xyko - que mesmo na correria conseguiu fazer uma
camiseta muito massa, patrocinada pela SAR do Lorenzini e pela Gigante Bike; também o patrocínio da Perfect
Health (por meio da Fabrícia) que forneceu suprimentos para aguentarmos o
tranco; busca de hotéis e rota calculadas com mapa e gráfico de altimetria pelo
César e Miguel (incluindo a investigação dos pontos turísticos também pelo
Miguel).
Salada de fruta, sanduiches, agua gelada, mordomia total. Valeu Maria Helena, Paulo Quadros, Rogério B. Silva.
Agradecemos também à Maria Helena, a Lena - esposa do Rogério, que fez
nossos almoços (sanduíches) e ao Rogério que comprou e organizou os suprimentos
para o carro de apoio. Tudo isto começou
com a ideia do trajeto dada pelo Guilherme, iniciada numa conversa com o Carlos
Strello, o qual havia feito o percurso de moto, e o mais importante de tudo
para agradecer: a parceria dos que foram!
Indo para o sacrifício.
A famosa Serra do Rio do Rastro, acima e abaixo.
Preparativos para sair de Braço do Norte, abaixo em frente ao hotel.
Nos deslocamos
de automóvel na sexta-feira, para iniciar este cicloturismo no sábado, dia 9 de
fevereiro, com saída de Bom Jardim da Serra, onde foram 64 km de asfalto descendo
a espetacular Serra do Rio do Rastro e passando pelas cidades Lauro Muller,
Orleans, São Ludgero e finalizando em Braço do Norte. Neste dia, a corrente da
bike do Pequeno arrebentou, a sorte dele foi que ele percebeu e a encontrou,
além de que o Guilherme tinha as ferramentas e o conhecimento para arrumar. Também
visitamos um museu a céu aberto em Orleans.
Museu, com variações temáticas, de instrumentos, maquinas, moradias usada pelos colonizadores .
Na saída deste museu, pegamos uma
chuva de “lavar os ossos”, como diria o Guilherme, até chegar a Braço do Norte,
cidade pequena, porém com muitas lojas e restaurantes, onde quase todos
estabelecimentos estavam fechados. Moradores locais explicaram que devido à
proximidade com a praia (Laguna) a cidade esvazia nesta época. A janta foi num
bar encontrado a muito custo e com a ajuda de moradores. Num local escuro, à média luz, o cardápio foi filé à parmegiana
para 85% do grupo.
Entalhes feito na rocha, idade do artista 84 anos.
Chegando na Serra do Corvo Branco
Dava até uma certa angustia, " como vai ser? "
Foto do Miguel, no Corvo Branco
O domingo, dia
10, foi o dia mais difícil, com o maior aclive, particularmente, na Serra do
Corvo Branco. Se a Serra do Rio do Rastro é considerada a mais espetacular do
mundo, que palavra usar para definir a Serra do Corvo Branco? São 5 km de
estrada de chão, com apenas 600 m de asfalto, onde a estrada literalmente entra
nos paredões rochosos de até 90 metros de altura, com o topo da serra chegando
a 1470m de altitude.
Final da subida no Corvo Branco.
Numa mesma foto 4 passagens da estrada.
No pé desta serra encontramos um grupo de ciclistas de
Porto Alegre que tinham descido a serra e nos desejaram boa sorte, um dos
componentes não resistiu aos encantos do nosso carro de apoio e ficou
hipnotizado pela salada de frutas, que
fome! Neste dia, também havia a opção de subir no morro da Igreja, onde tem a Cascata
do Véu da Noiva e a Pedra Furada, mas como houve alguns probleminhas técnicos com
algumas bikes logo na saída do pedal: um pneu furado do Miguel e o cubo do Xyko
que quebrou, ficaria muito tarde (anoiteceria) para subir até a altitude de
2800m. Seriam 17 km, mais de 3 horas morro acima, ninguém foi, afinal, chegar
lá ao escurecer não permitiria contemplar paisagem alguma. Particularmente, sobre a história do cubo do
Xyco, quem salvou o pedal foi o super carro de apoio e o cara da loja(Almir Martinho, o Ovelha) que saiu de casa no domingo e abriu a oficina, depois do reparo feito se negou a cobrar qualquer valor pelo conserto, além da cigana que benzeu sua bike urinando
no cubo.
Oficina do Almir Martinho, o Ovelha.
Nesta noite a
parada foi em Urubici na pousada do Professor Verto, lugar muito acolhedor,
tinha até fogão a lenha para secar as sapatilhas e tênis, além de serviço de
lavanderia para quem solicitou. Pegamos chuva novamente no final. Estávamos
fedorentos e molhados! A parte ruim de Urubici foi o restaurante indicado para
o jantar (casa de massa siciliano), de um italiano que nem português falava. Avisamos
por telefone que iríamos em treze pessoas, disseram que não precisava pedir com
antecedência, mas os pedidos atrasaram, alguns vieram errados, outros frios,
pouca quantidades, enfim, nenhum de nós recomenda o local.
Segunda-feira,
dia 11, na programação estava como dia fácil, mas sabíamos de uma subida inicial
de 10 km, ou seja, sair já com duas horas de pedal morro acima. Além disso,
foram muitas outras subidas longas e com aquela
promessa de ciclista: “esta é a última subida”. Mas, também tiveram descidas recompensadoras,
houve até quem chegou a atingir 80 km/h. Neste dia, visitamos a Cascata do
Avencal, com 100 metros de queda, show!
Cascata Avencal 100 mts de queda.
Chegada em Bom Jardim da Serra, fechando a
volta, onde todos ficaram e partiram no outro dia pela manhã (terça-feira
feriado de Carnaval). Nesta noite, tivemos a honra de comemorar o aniversário
do Lorenzini (que será no próximo domingo, dia 17) com um maravilhoso jantar de
rodízio de trutas.
Ultima refeição juntos, comemorando o aniversário do Cesar Lorenzini
Ah,
as meninas do pedal (Dani e Fabrícia) receberam até beijo enviado por um bêbado
muito feliz que estava cambaleando e rindo no caminho.
Este trajeto,
que totalizou 230 km, apesar de ter a maior parte em asfalto, não é qualquer
asfalto: a paisagem é surpreendente, muita natureza, subidas e descidas que não
deixam nada a desejar. A serra catarinense oferece muitas belezas naturais que
pedalando conseguimos apreciar de maneira muito especial.
Todas as fotos do Cesar Lorenzini aqui.
Todas as fotos do Cesar Oliveira aqui.
Todas as fotos do Miguel Quevedo aqui.
Todas as fotos do Pedal na Noite aqui.
Valeu pessoal, foi um passeio ótimo, com desafios que se tornaram mais tranqüilos pelo entusiasmo e amizade da turma que participou.
ResponderExcluirFantástico este passeio... Parceria, diversão, e muita subida.rsrs. Não vamos perder jamais os próximos!!
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