Serra do Corvo Branco

Serra do Corvo Branco
Serra do Corvo Branco

quinta-feira, 22 de maio de 2014

CARNABIKE 2014

Olá Galera
Com um "certo" atraso vamos contar o nosso tradicional quinto Carnabike.
Carnabike = Grupo de amigos que aproveitam o feriadão do carnaval para fazer um cicloturismo.
Tudo começou em 2010, quando fomos em 13 amigos de Passo Fundo para participar do Vale Europeu,roteiro nos vales de Santa Catarina, roteiro este já programado por prefeituras e grupos da região. Estava plantada a semente. 
Todos os anos fizemos no carnaval viagens de bicicleta, carregando nos alforjes tudo que precisávamos para vestir, dormir, manutenção da bicicleta e etc.
Este ano porém mudamos, pois ficamos baseados em uma só cidade, Canela na serra gaúcha, dali nos três dias da folia, pedalamos para regiões próximas, mas a tardinha estávamos de volta ao hotel, assim desta forma era possível confraternizarmos com nossos familiares que não pedalam.
Na sexta feira 28 fevereiro, cada um foi indo em direção a Canela por estradas diferentes, teve gente que chegou as 4 da manhã.
As oito horas de sábado estávamos tomando café, depois a hora dos acertos, regulagens,  nas bikes e em nós próprios.



Assim depois da foto com a camiseta oficial do evento (com patrocínio, Afirmação Software, Gigante Bike, Mangos Restaurante e Sar Serviço de Anestesia) em frente ao hotel, (Vila Suzana), partimos para o primeiro dos três roteiros, perfeitamente e meticulosamente preparados pelos amigos Cesar Oliveira e Miguel Quevedo.

Assim nosso primeiro ponto do dia foi o Santuario de Caravaggio, tipo a nossa Santinha, lá encontramos um cachorro que nos seguiu até a volta a Canela, mais de 40 km o cachorro correu ao nosso lado, batizamos o bicho como chamamos carinhosamente um amigo e companheiro do cicloturismo. Como este amigo não foi desta vez, o seu espirito guerreiro, companheirismo e seu  amor pela bicicleta estava ali, na raça e simpatia do cachorro, foi uma homenagem ao amigo que estava em nossa mente.



Depois atravessamos uma propriedade particular, aonde o nosso companheiro entrou em uma luta com três cachorros que defendiam seu território. Saindo inteiro da disputa ele continuou aproveitando junto conosco as belezas da região.  A região é linda com muitos altos e baixos, a consciência do turismo na região faz a cada km encontrarmos lindos lugares, igrejas, casas finamente decoradas.




Numa das piores subidas do dia, a única zebra mecânica, sem saber definir o motivo, o cambio traseiro e gancheira foram seriamente danificadas, mas a presença do Chico da Gigante Bike com seu conhecimento resolveu a situação. Foi retirado o cambio e assim sem marcha a bike e o seu piloto seguiram adiante.

Foto Miguel Quevedo

O almoço foi no parque do Caracol, lugar dos mais lindos da região. Abastecidos, inclusive o mascote seguimos adiante.



Dois lugares de destaques que fizemos também neste dia foi o Parque dos Paredões, com paredões de tirar o folego e o Parque da Ferradura, em alusão a forma de ferradura feita pelo rio entre as montanhas.
Foto Miguel Quevedo

Foto Cesar Oliveira










O segundo dia texto do amigo Fernando Campanholo, segue relato.
As 8 horas do dia 2 de março de 2014, nos reunimos na saída do estacionamento da pousada para iniciarmos nosso segundo dia do Carnabike Canela/RS, onde revisamos nossas “magrelas” e saímos, sem a presença do nosso amigo Everton, que compareceu à paisana na companhia de sua esposa.

Com um pouco de dor no coração e remorso, deixamos nosso mascote de quatro patas, que carinhosamente apelidamos de “Lóris” em homenagem a nosso amigo Cézar Lorenzini que infelizmente não pode participar, trancado no galpão para evitar que saísse conosco, pois a previsão era de rodarmos 62 km e, sabíamos que nosso bichinho não iria aguentar.

Enfim, saímos de Canela, pegando a Av. Dom Luiz Guanela até Gramado, onde chegamos na Av. das Hortências e dobramos à esquerda, descendo pela Estrada para Vinte e Oito e Quilombo, onde enfrentamos uma decida assustadora, já prevendo o quanto iríamos ter de subir para voltar.
Esta foto e a abaixo Fernando Campanholo

Goiaba bichada, o que não mata engorda.

O caminho apresentou paisagens exuberantes, repletas de Goiabeiras carregadas, onde nos deliciamos, alguns com nojo do bicho da goiaba, hehehe. Mas com bicho ou sem bicho, as goiabas auxiliaram nos próximos 10 km de decida muito cascalhada.

Mais adiante, próximo da Linha Café, cruzamos uma pinguela bem estreita, para seguirmos em direção ao Templo Budista, deixando para traz o local onde almoçaríamos, em virtude de estar muito cedo.

Iniciamos então a longa subida para o Templo Budista, onde ao passar por uma residência, cujos moradores iniciavam um churrasco, ouvimos o desanimador comentário de quem nem havíamos começado a subir, o que realmente mostrou-se verdadeiro, pois a rua calçada logo terminaria, iniciando um subida íngreme e totalmente cascalhada.
Foto by Fernando Campanholo

Neste momento, este que vos escreve e “quase toda a torcida do Flamengo” se viu obrigada a revezar entre pedalar e carregar as bikes morro acima, pois pedalar era cada vez mais complicado.
Jogo de Equipe - Foto Paula Kaiser

Com a fome batendo, devido ao horário, nos deparamos com o fato do caminho mapeado ser inacessível, o que é bem fácil de acontecer, uma vez que o caminho foi desenhado utilizando o Google Earth, que não permitia uma visão legal da estrada. Mas superada essa dificuldade, chegamos na RS-020, onde os ciclistas mais fortes nos aguardavam em um restaurante, que nos serviu um almoço fora de série.








Almoçamos e seguimos para o Templo Budista, onde pudemos repor as energias e apreciar sua arquitetura e cultura, muito diferente e interessante. Fomos muito bem recebidos por uma senhora de Passo Fundo, que nos deu várias explicações.

Iniciamos então uma longa decida, onde saímos de 515 metros de altitude para chegar a 62 em uma distância de menos de 2 km, em uma estrada com um calçamento muito irregular, que fez o almoço revirar no estômago.



Paramos para recarregar as energias e as caramanholas em um boteco em que o dono parecei a o própria Buda, porém já estava quase dentro do litro.



A ideia era ir até o Castelo da Cachaça Alambique Flor do Vale, mas a como a subida judiou bastante, além do fato de ser muito tarde, acabamos abortando esta visita, então subimos cerca de 600 metros em 12 km, uma subida muito difícil, graças ao cascalho muito solto e ao intenso movimento de veículos, que nos obrigavam a sair do trilho, além de encobrir a estrada de poeira.

Enfim, pudemos retornar, exausto mas muito felizes com o ótimo passeio bem sucedido e muito bem organizado. Chegamos na pousada, deixamos as bikes no galpão e fomos nos prepara para o próximo desafio: a janta.
Terceiro Dia
No ultimo dia de pedal sempre da aquela sensação  dúbia, a de ser o ultimo dia, esta no fim, mas também da aquela que o corpo já cansado de um roteiro exigente. Mas sabíamos que seria mais um grande dia, confesso que as subidas do segundo dia se fazia sentir.
Após nossa rotina matutina, partimos para Linha Bonita, aonde um almoço em uma cantina nos esperava, mais uma vez vales, subidas e descidas de tirar o folego, a tal cantina além de difícil de achar nos deu uma rasteira, pois com horário marcado para nós fomos passados para traz pelo proprietário para acomodar uma excursão que estava atrasada. Pelo menos a comida era boa.  Assim aguardamos um bom tempo a excursão  ir embora, após um bom almoço seguimos nosso caminho, fotos em frente a casas antigas, e ... Subidas.



Enfim retornamos a Canela, na chegada a chuva começou a se fazer presente, dava para ter chegado ao hotel sem se molhar, mas resolvemos fazer a foto em frente a igreja.

Chegando no hotel um banho de piscina na agua fria, e o resto do dia festa, janta, confraternizações.
2015?








Um comentário:

nome
email