Ola galera
Dias 28 e 29 de agosto, como já havíamos informado aqui no blog, fomos participar de mais um ciclo turismo, desta vez aqui no Rio Grande do Sul, Serra Gaúcha.
Nos dias que antecederam o passeio (assim como todos os passeios e principalmente os de bike) acompanhamos a previsão do tempo, e as previsões para a região era em torno de 4 a 10 mm de chuva.
Preparamo-nos, portanto para o que desse e viesse.
Na sexta feira embarcamos as bikes na carretinha do Ivan Sciessere ( VIVA ÓPTICA), patrocinador contumaz no que se refere a ciclismo. Nossos agradecimentos ao Ivan.
A van excelente do nosso piloto e cuidadoso motorista Darci, beleza de viagem, segura e rápida.
Sábado com um pequeno atraso de 10 minutos por minha causa partimos, um pequeno cochilo lá adiante... acordo com o limpador de para brisa a todo vapor, sim, chuva. Seguimos em frente, tanto nós como a turma que vinha de Porto atrasamos um pouco, o que nos levou a irmos até o local do café da manha motorizados e não pedalando como era previsto, uns 15 km a menos.
O roteiro de sábado era o seguinte:
BENTO GONÇALVES – FLORES DA CUNHA CAMINHOS DE PEDRA – BELVEDERE SONDA – CANTINA STRAPAZZON
O café na Casa Vanni nos caminhos de pedra foi muito bom, num casarão muito antigo, de madeira, bem conservado, dois andares, lindo o lugar. Após, a pedido da diretora, fomos numa escolinha tirar umas fotos com as crianças. A seguir, Vinícola Strapazzon: casa construída em 1880, ainda preservada com as características das casas de pedra da primeira geração de imigrantes. Sempre pertenceu à família Strapazzon e foi cenário de algumas cenas do filme "O Quatrilho", após a visitação e uma pequena colocação dos proprietários sobre como foi o set de filmagem, foi nos dado uma explicação de como é produzido o vinho, ocasião em que fizemos uma pequena degustação de vinhos, sucos e licores.
Terminadas as compras de produtos coloniais, montamos e ajustamos as bikes. Nesta hora já não chovia e a partida do ciclo turismo pedalando aconteceu.
A região é muito linda, porém os altos e baixos judiam um pouco os pedalantes, que de cara enfrentaram uma bela subida, como estava todo mundo querendo pedalar o esforço foi significativo e já deu para sentir que apesar do espírito da viagem, o pedal que viria não ia ser fácil, mas por mais difícil que fosse, a vontade de pedalar iria vencer as dificuldades.
Em uma rápida parada aconteceu algo curioso, nada mais nada menos do que quatro bikes estavam com problemas nos pneus.(tem fotos)
O grupo muito bacana, com pessoas muito simpáticas, o pessoal da RotaSul Adventure, esforçados e atenciosos.
Depois desta parada começamos o maior trajeto do dia, seguindo por pequenas estradas de terra até bem próximo de Vila Jansen. Seguimos por asfalto, descendo a serra em uma linda estrada serpenteada, até chegar à ponte de ferro, esta ponte muito antiga é show, vejam as fotos.
Continuamos o percurso por terra margeando o Rio das Antas até chegar à balsa, a qual ainda hoje é manual, e atravessamos o Rio. Foi ali que tirei a foto mais bonita do passeio.
Aqui começou o trecho mais difícil, a partir deste ponto foram apenas 5 km de subida até o Belvedere Sonda, onde terminamos o pedal do dia. Neste trecho aconteceu um negócio chato, nós, e quando digo nós me refiro ao pessoal de Passo Fundo (César, Lorenzini, Nataniel, Ivan, Vanessa, Eu Xyko, Guilherme e Daniela, estes dois últimos estavam em POA e vieram no ônibus com o pessoal de lá), bom, nós passamos na primeira turma na balsa, e como era só subida, fomos indo devagar para irmos ganhando tempo, só que tínhamos que ter pegado um a esquerda abandonando a principal e isto não foi feito. Lá pelas tantas fomos alcançados pelo Xuxa, avisando que tínhamos errado o trajeto, iríamos sair no mesmo lugar, porém não desfrutamos de uns locais mais bonitos que o caminho por nós percorrido.
Moral da história, para mim, são duas:Primeiro, não deveríamos ter seguido sem saber se estávamos certo; Segundo, sugiro aos organizadores que ofereçam o arquivo para GPS aos participantes e se possível também planilha com o trajeto, tipo um enduro para que cada um possa navegar fazendo o trajeto.
No total foram quase 50 km mesclando lindas estradas de terra, cultura, gastronomia, história, desafios e muita diversão.
O Fiorio Hotel – em Flores da Cunha - dispensa comentários: excelente, novo, limpo, quartos amplos, nota 100, bem como o restaurante , após o dia inteiro comendo frutas, barras e energéticos, superaram as expectativas. Após a janta, uma breve caminhada e cama.
Segundo dia : DOMINGO – FLORES DA CUNHA – INTERIOR DE CAXIAS DO SUL CAMINHOS DA COLÔNIA E DESCIDA ATÉ VILA CRISTINA
Acordei pelas 06h00min, e percebi que estava batendo água lá fora, trovões e relâmpagos. Após excelente café da manha bikes carregadas fomos a Otavio Rocha, aonde iniciamos a pedalada do dia.
Bom, ai teve votação em ambos os veículos: nós da van 100% decidimos que íamos pedalar mesmo chovendo, do ônibus já houve um racha, e alguns decidiram ir ao ônibus e aguardar que a chuva parasse.
Para resumir ela passou o dia inteiro no chove mas não molha, eu tirei e coloquei a capa algumas vezes.
O caminho inicia pelos Caminhos da Colônia, mas logo saímos da estrada principal para estradas menores de terra, passando por lindas paisagens até chegar a Mato Perso, em um percurso de 15 km com uma única subida forte. Seguimos por caminhos de cima da Serra, até chegar à barragem de Samoara, já em Caxias do Sul. Neste final aconteceu outro fato, chegamos ao final de um condomínio e pegamos umas trilhas , muito boas , bonitas mesmo, mas em minha opinião não combina com ciclo turismo, longe de casa , ficamos sujos, com bikes sujas, o que dificultou bastante a volta, ainda mais que a nossa van tinha somente 25.000 km, zerinho.
Logo após a barragem , resolvemos que era hora de parar , o barro acumulado nas trilhas saltava até por dentro dos olhos, já eram 16hs. Foi o ponto final, depois soubemos que o pessoal de Porto ali também resolveu fazer o mesmo.
Bikes carregadas, limpos como foi possível, tomamos o caminho de casa, chegando em torno das 20hs em Passo Fundo
Estamos quase prontos para uma próxima, pois viajar é maravilhoso, de bike é inesquecível e incomparável. Para aqueles que ainda não fizeram algum tipo de ciclo turismo em outras regiões, vamos continuar participando, e fica o convite aos amantes das “bikes”.
Quilometragem total 110,00 media 13,2 máxima 66,4 (freando rsrsrsr) 08h20min h de pedal.
