O AMIGO BORTOLIN MANDOU RELATO E FOTOS DESTA VIAJEM QUE É UMA VIAJEM, VEJAM E BABEM COM ESTA AVENTURA.
OBRIGADO BEATRIZ E BORTOLIN POR NOS OPORTUNIZAR OBSERVAR E PARTICIPAR DESTE CICLOTURISMO.
XYKO
Chico,
segue relato da viagem que fiz com minha esposa, no final tem o link com as fotos.
abraço,
Bortolin.
Eu e minha esposa Beatriz começamos nossa aventura na sexta-feira, quando saímos em direção á São José dos Ausentes, distante quase 300 km de Passo Fundo. Até a cidade a estrada é asfaltada, porém resolvemos pousar 10 km adiante da cidade, nas cabanas "Vale das Trutas", assim o nosso último dia de pedal seria um pouco mais curto.
O local não é dos mais baratos, nos custou R$120 sem o café (com café seria R$150), além disso tinha um barulho constante de água que era passada de um açude para outro, que parecia estar caindo um temporal lá fora.
Acordamos cedo, de café comemos alguns biscoitos e chocolates, nos entroxamos e partimos para a aventura.
O cenário da partida não era dos mais animadores -chuva e barro - andamos um pouco e chegamos no posto de fiscalização da divisa RS/SC, a partir dali começava a descida da serra da rocinha.
Essa era para ser a parte mais fácil da viagem, o que não aconteceu. Fazia muito frio na descida, nossas mãos estavam congelando e as minhas balacas estavam rapidamente sendo "comidas" pelo barro. Numa parte da descida encontramos uma gruta com um santa e algumas velas acesas, paramos ali para nos aquecer nas velas, colocar uma roupa mais quente por baixo e seguimos a descer.
A medida que nos aproximávamos do final da serra o calor ia aumentando, e lá em baixo o clima já era outro - sol e calor.
Chegando em Timbé do Sul, procuramos um posto para tirar um pouco do barro e fomos tomar um café da manhã.
Agora o cenário era outro - plantações de arroz por todos os lados, clima abafado, relevo 100% plano e retas a perder de vista.
Mais algumas pancadas de chuva e barro e chegamos para o almoço em Jacinto Machado.
Dali até o nosso destino foram mais uns 33km com apenas uma subida. Por incrível que pareça, as longas retas dão um cansaço psicológico pior que as subidas, o jeito era distrair a cabeça contemplando os paredões dos cânions á nossa direita.
Chegando em Praia Grande, fomos procurar a pousada nativo dos canions (http://www.ajnativosdoscanyons.com.br/). O lugar apesar de ser um albergue, é muito bem estruturado, possui quarto de casal, quarto coletivo, e uma estrutura completa com cozinha. O dono da pousada, sr. Aldoir nos contou histórias sobre a cidade das duas mentiras (Praia Grande) que não tem praia e também não é grande, mas oferece muitas opções de passeios e trilhas na parte baixa dos cânions,
O dia terminou com uma pizza acompanhada por cerveja preta no centro da cidade.
Total do dia: 92km
2o dia - Praia Grande - Cambará do Sul.
O dia amanheceu com sol e um pouco de frio, partimos em direção a Cambará do Sul, subindo a serra do faxinal. Os primeiros 8km da serra já contam com asfalto, o que facilita um pouco a subida, e dali para diante só pedreira até o topo da serra. Nos últimos 2 km da subida o céu começou a se fechar, primeiro um brisa molhada, e depois um chuvisco mais insistente. Como fazia frio, optamos por poucas paradas durante a subida para o corpo não esfriar, e as 10:30 já estávamos no topo da serra. Um pouco mais adiante paramos num posto da fiscalização para trocar as camisetas molhadas por outras secas e colocar capas de chuva - aproveitamos a pausa para tomar um chimarrão (que eu havia levado) e aquecer um pouco o corpo.
Seguimos até o parque do Itaimbezinho, que estava repleto de turistas com seus jipões, camionetes e SUVs, - encontramos um canto protegido da chuva e ali mesmo preparei o nosso almoço: massa c/molho branco e calabresa. Aquilo desceu que foi uma maravilha - a Bea que o diga, pois estava quase tendo uma crise de hipotermia.
Bem alimentados, seguimos o passeio para conhecer o cânion do Itaimbezinho.
Retornamos á estrada, pegamos mais alguma chuva e depois o tempo abriu como que num passe de mágica.
Até Cambará do Sul foi uma sequência de paisagens belíssimas - rios cristalinos, e toda a imensidão dos campos de cima da serra
Chegamos exaustos na cidade, porém felizes por ter superado o dia mais difícil da viagem. Ficamos na pousada bela vista, numa cabana muito simpática, com direito a fogão a lenha (que trabalhou direto). Tentamos limpar um pouco da sugeira, depois um tour pela cidade e capotamos mesmo sem jantar.
Total do Dia: 60km
3o dia - Vagabundagem!
Neste dia demos uma folga para as bikes, e como ganhamos uma carona de um casal que estava hospedado na mesma pousada, fomos conhecer o cânion Fortaleza - muito lindo mesmo, uma beleza que não cabe em fotografias e nem em palavras, só estando lá para sentir toda aquela beleza.
No retorno do cânion paramos para almoçar no restaurante Galpão Costaneira, comida campeira muito saborosa em um lugar muito bem decorado e com direito a gaiteiro.
Voltamos para a pousada, e embora a cidade oferecesse muitos outros atrativos e lugares para conhecer, resolvemos ficar descansando, preparando as bikes para o dia seguinte.
Total do dia: 0 km de pedal.
4o dia - Cambará - São José dos Ausentes
Após um café da manhã reforçado, saímos da pousada em meio ao frio - porém desta vez com sol! Os primeiros 10km da estrada já estão asfaltados, o que fez render o início da viagem. Algumas paradas para tirar as roupas por causa do calor. Mais alguns km e chegamos em um vilarejo, e logo após uma grande fábrica de celulose. Após a fábrica a uma subida de uns 2km e dali em diante era um sobe e desce constante.
Mesmo sendo feriado, era intenso o movimento de caminhões transportando toras de madeira. As belas paisagens fizeram o tempo passar mais rápido, e antes do meio dia já estávamos no ponto onde iniciamos a viagem 4 dias atrás. Carregamos as bikes de volta para o carro e retornamos para Passo Fundo.
Total do dia: 45km.
segue relato da viagem que fiz com minha esposa, no final tem o link com as fotos.
abraço,
Bortolin.
Eu e minha esposa Beatriz começamos nossa aventura na sexta-feira, quando saímos em direção á São José dos Ausentes, distante quase 300 km de Passo Fundo. Até a cidade a estrada é asfaltada, porém resolvemos pousar 10 km adiante da cidade, nas cabanas "Vale das Trutas", assim o nosso último dia de pedal seria um pouco mais curto.
O local não é dos mais baratos, nos custou R$120 sem o café (com café seria R$150), além disso tinha um barulho constante de água que era passada de um açude para outro, que parecia estar caindo um temporal lá fora.
Acordamos cedo, de café comemos alguns biscoitos e chocolates, nos entroxamos e partimos para a aventura.
O cenário da partida não era dos mais animadores -chuva e barro - andamos um pouco e chegamos no posto de fiscalização da divisa RS/SC, a partir dali começava a descida da serra da rocinha.
Essa era para ser a parte mais fácil da viagem, o que não aconteceu. Fazia muito frio na descida, nossas mãos estavam congelando e as minhas balacas estavam rapidamente sendo "comidas" pelo barro. Numa parte da descida encontramos uma gruta com um santa e algumas velas acesas, paramos ali para nos aquecer nas velas, colocar uma roupa mais quente por baixo e seguimos a descer.
A medida que nos aproximávamos do final da serra o calor ia aumentando, e lá em baixo o clima já era outro - sol e calor.
Chegando em Timbé do Sul, procuramos um posto para tirar um pouco do barro e fomos tomar um café da manhã.
Agora o cenário era outro - plantações de arroz por todos os lados, clima abafado, relevo 100% plano e retas a perder de vista.
Mais algumas pancadas de chuva e barro e chegamos para o almoço em Jacinto Machado.
Dali até o nosso destino foram mais uns 33km com apenas uma subida. Por incrível que pareça, as longas retas dão um cansaço psicológico pior que as subidas, o jeito era distrair a cabeça contemplando os paredões dos cânions á nossa direita.
Chegando em Praia Grande, fomos procurar a pousada nativo dos canions (http://www.ajnativosdoscanyons.com.br/). O lugar apesar de ser um albergue, é muito bem estruturado, possui quarto de casal, quarto coletivo, e uma estrutura completa com cozinha. O dono da pousada, sr. Aldoir nos contou histórias sobre a cidade das duas mentiras (Praia Grande) que não tem praia e também não é grande, mas oferece muitas opções de passeios e trilhas na parte baixa dos cânions,
O dia terminou com uma pizza acompanhada por cerveja preta no centro da cidade.
Total do dia: 92km
2o dia - Praia Grande - Cambará do Sul.
O dia amanheceu com sol e um pouco de frio, partimos em direção a Cambará do Sul, subindo a serra do faxinal. Os primeiros 8km da serra já contam com asfalto, o que facilita um pouco a subida, e dali para diante só pedreira até o topo da serra. Nos últimos 2 km da subida o céu começou a se fechar, primeiro um brisa molhada, e depois um chuvisco mais insistente. Como fazia frio, optamos por poucas paradas durante a subida para o corpo não esfriar, e as 10:30 já estávamos no topo da serra. Um pouco mais adiante paramos num posto da fiscalização para trocar as camisetas molhadas por outras secas e colocar capas de chuva - aproveitamos a pausa para tomar um chimarrão (que eu havia levado) e aquecer um pouco o corpo.
Seguimos até o parque do Itaimbezinho, que estava repleto de turistas com seus jipões, camionetes e SUVs, - encontramos um canto protegido da chuva e ali mesmo preparei o nosso almoço: massa c/molho branco e calabresa. Aquilo desceu que foi uma maravilha - a Bea que o diga, pois estava quase tendo uma crise de hipotermia.
Bem alimentados, seguimos o passeio para conhecer o cânion do Itaimbezinho.
Retornamos á estrada, pegamos mais alguma chuva e depois o tempo abriu como que num passe de mágica.
Até Cambará do Sul foi uma sequência de paisagens belíssimas - rios cristalinos, e toda a imensidão dos campos de cima da serra
Chegamos exaustos na cidade, porém felizes por ter superado o dia mais difícil da viagem. Ficamos na pousada bela vista, numa cabana muito simpática, com direito a fogão a lenha (que trabalhou direto). Tentamos limpar um pouco da sugeira, depois um tour pela cidade e capotamos mesmo sem jantar.
Total do Dia: 60km
3o dia - Vagabundagem!
Neste dia demos uma folga para as bikes, e como ganhamos uma carona de um casal que estava hospedado na mesma pousada, fomos conhecer o cânion Fortaleza - muito lindo mesmo, uma beleza que não cabe em fotografias e nem em palavras, só estando lá para sentir toda aquela beleza.
No retorno do cânion paramos para almoçar no restaurante Galpão Costaneira, comida campeira muito saborosa em um lugar muito bem decorado e com direito a gaiteiro.
Voltamos para a pousada, e embora a cidade oferecesse muitos outros atrativos e lugares para conhecer, resolvemos ficar descansando, preparando as bikes para o dia seguinte.
Total do dia: 0 km de pedal.
4o dia - Cambará - São José dos Ausentes
Após um café da manhã reforçado, saímos da pousada em meio ao frio - porém desta vez com sol! Os primeiros 10km da estrada já estão asfaltados, o que fez render o início da viagem. Algumas paradas para tirar as roupas por causa do calor. Mais alguns km e chegamos em um vilarejo, e logo após uma grande fábrica de celulose. Após a fábrica a uma subida de uns 2km e dali em diante era um sobe e desce constante.
Mesmo sendo feriado, era intenso o movimento de caminhões transportando toras de madeira. As belas paisagens fizeram o tempo passar mais rápido, e antes do meio dia já estávamos no ponto onde iniciamos a viagem 4 dias atrás. Carregamos as bikes de volta para o carro e retornamos para Passo Fundo.
Total do dia: 45km.
