Serra do Corvo Branco

Serra do Corvo Branco
Serra do Corvo Branco

sábado, 22 de setembro de 2012

Dia sem Carro: bikes crescem no País, mas ruas ainda são obstáculos

Desde 2007, a bicicleta é a meio de transporte urbano terrestre mais rápido segundo o Desafio Intermodal, iniciativa promovida pelo instituto CicloBR, que todo o ano testa formas de se locomover em São Paulo, geralmente em horário de pico. Este ano, a bike ficou atrás apenas do helicóptero, mas por pouco: chegou só dois minutos depois que o veículo voador, e sem usar uma gota de combustível.

Esta é apenas uma das demonstrações de que a bicicleta é uma alternativa de transporte rápida, limpa, econômica e viável para as grandes cidades. No Dia Mundial Sem Carro, celebrado neste sábado, o coro em prol das bikes não conta apenas com usuários, mas com especialistas em trânsito. "O ciclismo urbano chegou para ficar. Isso só irá aumentar daqui pra frente", diz o arquiteto e gerente de projetos de mobilidade urbana da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) de Porto Alegre (RS), Antônio Vigna. "É um veículo que não polui, não faz ruído e não ocupa muito espaço", destaca o professor de Transporte da Escola de Engenharia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), João Fortini Albano.
Apesar disso, o ciclista ainda tem um terreno sinuoso e acidentado para enfrentar: os perigos das ruas das grandes cidades. Mesmo que o Código de Trânsito Brasileiro reconheça a bicicleta como veículo de transporte de passageiros e seja claro ao pontuar que deve trafegar com prioridade no mesmo espaço que carros, motos e ônibus, quem anda de bike sabe que essa regra ainda está longe de virar realidade no asfalto.

Pedalada defensiva
"Observo que em diversas ocasiões os motoristas de veículos motorizados não respeitam a distância de 1,5 metro que tem de manter, por lei, das bicicletas ao ultrapassá-las", aponta o ciclista Juarez Pereira, de Porto Alegre. Para Albano, ainda é muito complicado fiscalizar este tipo de infração contra bicicleta. "O ciclista ainda é visto como 'algo inferior' por algumas pessoas, infelizmente", lamenta o engenheiro.
Vigna sustenta que o ciclista hoje tem que adotar uma postura defensiva no trânsito. "Não é raro encontrar um motorista mais afoito, aí o ciclista tem que ter consciência da condição de mais fraco e segurar a onda", relata a usuária Kátia Rodrigues, de Brasília. "Qualquer encostadinha de um veículo motorizado em uma bicicleta pode gerar um acidente grave", alerta a professora e pesquisadora do Laboratório de Sistema de Transportes da UFRGS (Lastran), Christine Nodari. Diante de tal panorama, especialistas em trânsito e muitos ciclistas concordam que é indispensável circular com equipamentos de segurança como capacete e luzes sinalizadoras.
Noticia extraída do site terra.


Em comemoração ao Dia Mundial sem Carro, as ciclofaixas de lazer da cidade deSão Paulo vão funcionar excepcionalmente neste sábado (22).  A São Paulo Transporte (SPTrans) também vai contribuir, acrescentando 110 ônibus à frota neste sábado.
Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), os 72 km de vias exclusivas para bicicletas serão ativados das 7h às 16h.
G1.globo.com.

Um comentário:

  1. Gostaria de ter ido ao trabalho hoje de bike, mas a falta de respeito dos pedestres e motoristas de Passo Fundo me desanimam para tal, resta o consolo de curtir a bike à tarde em alguma estrada de chão, no interior do município...

    ResponderExcluir

nome
email