Esta é apenas uma das demonstrações de que a bicicleta é uma alternativa de transporte rápida, limpa, econômica e viável para as grandes cidades. No Dia Mundial Sem Carro, celebrado neste sábado, o coro em prol das bikes não conta apenas com usuários, mas com especialistas em trânsito. "O ciclismo urbano chegou para ficar. Isso só irá aumentar daqui pra frente", diz o arquiteto e gerente de projetos de mobilidade urbana da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) de Porto Alegre (RS), Antônio Vigna. "É um veículo que não polui, não faz ruído e não ocupa muito espaço", destaca o professor de Transporte da Escola de Engenharia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), João Fortini Albano.
Apesar disso, o ciclista ainda tem um terreno sinuoso e acidentado para enfrentar: os perigos das ruas das grandes cidades. Mesmo que o Código de Trânsito Brasileiro reconheça a bicicleta como veículo de transporte de passageiros e seja claro ao pontuar que deve trafegar com prioridade no mesmo espaço que carros, motos e ônibus, quem anda de bike sabe que essa regra ainda está longe de virar realidade no asfalto.
Pedalada defensiva
"Observo que em diversas ocasiões os motoristas de veículos motorizados não respeitam a distância de 1,5 metro que tem de manter, por lei, das bicicletas ao ultrapassá-las", aponta o ciclista Juarez Pereira, de Porto Alegre. Para Albano, ainda é muito complicado fiscalizar este tipo de infração contra bicicleta. "O ciclista ainda é visto como 'algo inferior' por algumas pessoas, infelizmente", lamenta o engenheiro.
"Observo que em diversas ocasiões os motoristas de veículos motorizados não respeitam a distância de 1,5 metro que tem de manter, por lei, das bicicletas ao ultrapassá-las", aponta o ciclista Juarez Pereira, de Porto Alegre. Para Albano, ainda é muito complicado fiscalizar este tipo de infração contra bicicleta. "O ciclista ainda é visto como 'algo inferior' por algumas pessoas, infelizmente", lamenta o engenheiro.
Vigna sustenta que o ciclista hoje tem que adotar uma postura defensiva no trânsito. "Não é raro encontrar um motorista mais afoito, aí o ciclista tem que ter consciência da condição de mais fraco e segurar a onda", relata a usuária Kátia Rodrigues, de Brasília. "Qualquer encostadinha de um veículo motorizado em uma bicicleta pode gerar um acidente grave", alerta a professora e pesquisadora do Laboratório de Sistema de Transportes da UFRGS (Lastran), Christine Nodari. Diante de tal panorama, especialistas em trânsito e muitos ciclistas concordam que é indispensável circular com equipamentos de segurança como capacete e luzes sinalizadoras.
Noticia extraída do site terra.
Em comemoração ao Dia Mundial sem Carro, as ciclofaixas de lazer da cidade deSão Paulo vão funcionar excepcionalmente neste sábado (22). A São Paulo Transporte (SPTrans) também vai contribuir, acrescentando 110 ônibus à frota neste sábado.
Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), os 72 km de vias exclusivas para bicicletas serão ativados das 7h às 16h.
G1.globo.com.
Gostaria de ter ido ao trabalho hoje de bike, mas a falta de respeito dos pedestres e motoristas de Passo Fundo me desanimam para tal, resta o consolo de curtir a bike à tarde em alguma estrada de chão, no interior do município...
ResponderExcluir