Serra do Corvo Branco

Serra do Corvo Branco
Serra do Corvo Branco

terça-feira, 21 de setembro de 2010

PEDAL ATÉ IBIAÇA




Descansando, ou vadiagem.

Atrapalhado com a bike nova.

Recuperando energias

Ola Galera
Segue o relato do Sandro, mentor e organizador de um dos pedais mais radicais da nossa turma.

Manhã fria, com o forte vento sensação térmica mais baixa ainda, um pequeno atraso devido o esquecimento das 'lingüiças', e fomos ao nosso destino.
Eramos um grupo de cinco, eu Lorenzini, Nelson, Guilherme, no carro de apoio Sandra e Pip's.
Logo de cara um desafio, o acostamento da BR - 285 a partir do trevo do CEFET foi 'triturado', sobrando apenas uma grossa camada de 'pó de asfalto', estremamente escorregadia.
Ao entrarmos no trecho em estrada de chão na EFRICA, a primeira dificuldade; com o vento a quantidade de poeira era enorme, causando irritação nos olhos, mesmo de óculos.
Apartir do KM 17 tudo era novidade, um pequeno contratempo na orientação no interior de Mato Castelhano, e seguimos em frete, logo após cruzarmos a ponte sobre o Rio do Peixe a paisagem muda muito, uma grande quantidade de morros, lagoas e araucárias, com vastas plantações de cevada pelo caminho até Água Santa, onde tiramos fotos em frete a praça e a igreja, e partimos para Santa Cecília do Sul, uma passagem pela cidade sem paradas e seguimos para a última parte de nosso objetivo.
Muitos questionaram sobre a possibilidade de se chegar por estradas de chão até Ibiaçá, que em algum momento teriamos que fazer uma parte de asfalto para chegar lá, mas Ibiaçá tem tres saídas principas, duas por asfalto que liga a cidade a Tapejara e Sananduva, e uma por estrada de chão batido que vai para Santa Cecília do Sul, esta com grandes subidas para se chegar a Ibiaçá, exigindo um bom esforço final para a chegada.
Na praça central da cidade, a população estava comemorando a Semana Farroupilha, o que nos levou a ficarmos na parte de baixo da praça para o almoço; PL frio, frutas, refri, barras de cereais e pastél, um breve descanço; retorno.
Na volta, em frete ao Clube Rio Telha, ainda em Ibiaçá, o Guilherme passou reto onde deveria ter dobrado a direita, logo percebeu que estava no caminho errado, este era ligação para Caseiros, e retornou a pedalada no caminho certo.
Em Santa Cecília do Sul, perdemos o contato com a Sandra, não respondia celular e nem o rádio, já estávamos com o radiador seco, seguimos até um salão comunitário, já em Água Santa, coca, água e um breve descanço,pedal na estrada; mais adiante recebi uma mensagem da Sandra, perguntando onde estávamos.
No retorno a Água Santa também tinha comemoração da Semana Farroupilha na praça central, logo que saímos da cidade a Sandra chegou, também se perdeu querendo ir a Caseiros, abastecemos as caramanholas, comemos alguma coisa rapidamente, nosso temor era de um longo trecho de brita, ainda no interior de Água Santa, e pretendiamos fazê-lo antes da noite, e conseguimos, a noite pegou mesmo um pouco antes do Rio do Peixe, a partir dai a Sandra fez praticamente junto com nós, e os faróis altos do carro facilitaram muito trafegar a noite.
Por motivos de segurança que a BR - 285 não nos dava, decidimos vir por Povinho Velho e sair na sede Campestre do Clube Comercial e chegarmos pelo trevo do Ricci, saída para Marau.
Uma breve parada no posto Latina para cada um pegar seus mijados no carro e fomos cada um para seu lado, já planejando as próximas aventuras.
Considerações:
-Com certeza absoluta, as melhores paisagens de nossa região estão neste percurso, as fotos só conseguiram transmitir us 15% de tudo que se viu neste domingo.
-Aos ciclistas que não gostam de passar de dois digitos na kilometragem por fim de semana, eu NÃO RECOMENTO, pois o percurso exige muito, com longas e ingremes subidas.
-Mas aqueles que tem condições, ou terão, não devem deixar de conhecer este belo percurso.
Total de 159KM, almentou um pouco a distância pela mudança na parte final do percurso, com saída e chegada na Praça da Mãe, média de 15,1KM/h.

Abraço a todos.
Kusma.

Um comentário:

nome
email