Serra do Corvo Branco

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Serra do Corvo Branco

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

PEDAL ATÉ IBIAÇA



Ola Galera
Relato da viagem até Ibiaça ,feito pelo Lorenzini.
Antes de seguir , Lorenzini , obrigado pela força.

Vejam.

Turma:
Dia 19 de setembro, um grupo de quatro ciclistas (Sandro, Guilerme, Daniel e Lorenzini) fizeram o trajeto Passo Fundo, Água Santa, Santa Cecília do Sul e Ibiaçá e voltamos a Passo Fundo, foi uma bela pedalada. Com equipe de apoio e tudo ...
Dia lindo, um pouco frio pela manhã e à noite, mas grande parte do percurso fizemos com sol e temperaturas agradáveis. Como era uma região pela qual nunca havia passado as surpresas e belas paisagens foram se sucedendo.

Equipe de Apoio: Sandra apresentada pelo Sandro e sua gatinha (que estava dormindo no carro):


Sandro e Sandra e o Clio de apoio ao fundo (falto a gatinha)
Antes de contar essa aventura gostaria de fazer um agradecimento especial à Sandra , irmã do Sandro Kusma, e sua gatinha, que nos acompanharam durante todo o trajeto (haja paciência). No carro de apoio havia suprimentos, água, frutas além da paciência da Sandra para iluminar nosso caminho na volta após o anoitecer. É claro que mochila e alforjes foram deixados no carro, com isso o peso que carregamos foi menor do que o previsto. A ela nossos agradecimentos especiais. Tornou o passeio seguro e mais prazeroso.
A aventura - há um provérbio chinês que diz: "qualquer caminhada - longa ou curta - começa com um passo", no nosso caso com uma pedalada.
Conforme o programado saímos da Praça da Mãe, na Avenida Brasil em direção ao Bairro Petrópolis e Efrica. Como tem amanhecido mais cedo saímos com luz do dia. Ao sairmos da praça os termômetros da placa de propaganda do IOT marcavam 9º C. Além disso soprava um vento que iria nos acompanhar durante boa parte do percurso que fazia com que a sensação térmica ficasse menor. Esse vento nordeste incomodou na estrada de chão pois levantava muita poeira. Fomos acompanhados por ele um bom pedaço do trajeto, em determinados momentos chegou a ficar irritante. A temperatura começou a melhorar ai pelas 10 h. Iniciamos a pedalada com num grupo de uns quinze ciclistas (parte deles faria uma volta menor - 75 km - e nós seguiríamos adiante). Permanecemos juntos da praça até um entroncamento logo além da Efrica. O que impressionou alguns foi o mau estado em que está o acostamento da BR 285 (acho que foi revirado) e em boa parte do trajeto até a Efrica tivemos que rodar na pista de rolamento, o que não é muito seguro, mas como estávamos em grupo o pessoal respeita mais.


Rumo a Água Santa:
Seguimos então à esquerda do entroncamento em direção à Água Santa. O Sandro elaborou um mapa do trajeto que vale a pena conferir.
No início nos poupamos bastante seguindo um ritmo mais lento. As paisagens até Água Santa, não diferem muito das daqui, porém à medida que nos afastamos de Água Santa, as decidas e subidas vão se tornando mais íngremes em função de estarmos nos dirigindo para a serra.
Com relação as estradas, o único reparo foi o de um trecho de mais ou menos três quilômetros de estrada com cascalho recém colocado, no qual encontramos muita dificuldade tanto para descer (perigoso) quanto para subir (a roda traseira não encontrava terreno firme). Entramos em Água Santa já com uns quarenta quilômetros rodados. Tiramos algumas fotos em frente à praça e à igreja. Estranhamos o movimento incessante de carros e pessoas. Com o congestionamento, tivemos dificuldade em nos locomovermos pelo centro da cidade (rsrsrsrsrs).
Tiradas as fotos, prosseguimos pela avenida em frente à igreja (para a direita) e na mesma quadra viramos novamente à direita para a saída para Santa Cecília do Sul.
Rumo à Santa Cecília do Sul
De Água Santa fomos em direção à Santa Cecília do Sul (que a propósito nem sabia que existia). Esse trecho foi tranqüilo, nos empenhamos em manter uma média im pouco maior, porém como já falei antes o relevo começava a se tornar diferente. Como diz a turma: uma boa decida é prenúncio de uma boa subida. E não deu outra. As decidas, com estrada boa permitiram que se andasse bem acima da média porém, as subidas traziam a média horária para baixo. Algumas vezes íngremes (que alguns não gostam) e outras vezes longas mas não tão íngremes (que alguns gostam) essas subidas permitiram que se fizesse um bom exercício aeróbico.
Antes de chegarmos à Santa Cecília do Sul encontramos um entroncamento. À direita seguiríamos por uma estrada que contornaria cidade (levando para a BR 285) e seguindo reto passaríamos por dentro da cidade. Optamos por essa última e passamos pela cidade para conhecer. O interessante nesse cruzamento era um cartas estranho promovendo uma festa que dizia: "Vá tomar no Fusca". Na festa haveria o sorteio de um Fusca e de cerveja. Tudo isso durante um bailão. Um pouco de mau gosto mas interessante a chamada.
Passamos por dentro de Santa Cecília e nem nos preocupamos em bater a foto tradicional em frente à igreja. O movimento intenso e as dificuldades para chegar até ela nos desanimaram ...
Ibiaçá nos espera
Saímos de Santa Cecília, rumo a Ibiaçá. O terreno apresentava-se cada vez mais acidentado. as coxilhas já não eram tão fáceis de serem cruzadas.
De novo uma paisagem linda. Como era nova para nós, fomos apreciando o trajeto. Logo antes da Ibiaçá encontramos uma série de pequenas descidas com grande subidas e chegamos em Ibiaçá ao redor das 14 h - uma hora após o previsto (gostaríamos de ter chego entre 12:30 e 13 h.
O Guilherme e eu que estávamos um pouco à frente e fomos direto para o Santuário da Nossa Senhora da Consolação.
Entrei no santuário e o Guilherme ficou cuidando das bicis.



É uma igreja de porte médio onde num altar lateral se sobressai a estátua de N.Srª a quem tantos devotos dedicam as suas esperanças de cura e a melhora na saúde (do corpo e do espírito). Muitos deixam, em sinal de agradecimento os ex votos (foto à direita). Para quem interessar possa, está programada a romaria para os dias 26 e 27 de fevereiro de 2011.



O Guilherme começou a ficar preocupado que o resto do grupo não chegava e foi ver por onde andavam os colegas.
Após a visita e às compras das fitinhas (que breve estarão disponíveis na Gigante Bike) nos encontramos no canto inferior da praça da Igreja onde fizemos o nosso almoço e descansamos um pouco. O almoço foi pão com lingüiça fria (PL frio). O pão feito pelo próprio Sandro estava uma delícia, consistente, saboroso e com aquela casquinha que a maioria adora. O almoço foi revigorante, pois as barrinhas são nutritivas mas não tem a "substânça" de um bom pão. Ainda tinha uns pastéis, Coca Cola e Guaraná, banana e maçã. Mordomia completa.
Após o almoço, alguns se deitaram na grama, descansamos por uns vinte a trinta minutos, lubrificamos as bikes, verificamos algumas regulagens e retomamos o caminho da volta.
A volta
Ibiaçá - Santa Cecília do Sul
Após termos almoçado e descansado, regulamos e lubrificamos nossas bikes para retomar o caminho da volta. Saímos de Ibiaçá ao redor das três da tarde.
No início da volta começamos a pedalar forte para chegarmos àquela parte da estrada com muito cascalho ainda com a luz do dia. Essa parte do trajeto foi tranqüilo apesar de estarmos enfrentando o relevo que já nos referimos.

Santa Cecília do Sul - Água Santa
Conseguimos passar pelo pedaço de estrada ainda dia. Desta vez passamos por fora da cidade e seguimos adiante. Numa dessas encruzilhadas da estrada um dos colegas entrou à esquerda e o Sandro teve que resgatá-lo. O Daniel e eu seguimos adiante, mesmo porque sabíamos que logo eles nos alcançariam. O mesmo erro foi cometido pela Sandra. Ela andou por um tempo, não reconheceu a estrada e voltou. Nesse meio tempo já havíamos passado pelo entroncamento e assim ela ficou sem saber aonde estávamos. Como naqueles lugares não tem sinal de celular e o rádio também não dava sinais de vida ficamos sem comunicação como nosso apoio. Isso durou mais ou menos uma hora, quando no topo de uma coxilha o Sandro conseguiu sinal e falou com a irmã. Já estávamos perto de Água Santa.
Pouco antes de Água Santa paramos num salão paroquial (onde para variar o pessoal estava jogando bochas e cartas) para um água gelada e a tradicional Coca Cola. A Coca Cola engarrafada nas garrafas de vidro, tem outro sabor (ou será nossa sede).
O Guilherme aproveitou para alongar com a ajuda da sua grande Monark.


Como estávamos abastecidos passamos direto por Água Santa. Recusamos o convite para um chimarrão (a cidade estava se movimentando ao redor do salão paroquial para a Festa Farroupilha) e seguimos adiante.

Água Santa - Passo Fundo
Quando se conhece o percurso, isto é, já se passou por ele uma vez lembramos de alguns detalhes e nos sentimos um pouco mais seguros. Como desculpa para bater algumas fotos parei na ponte e descansei um pouco pois a subida em seguida seria das voas.




Agora as subidas não eram tão íngremes. Eram longas boas para a pedalada mas nada que assustasse.
Paramos no topo de uma coxilha e esperamos a Sandra nos alcançar.

O sol já se punha no horizonte.

Já noite pedalamos com o auxílio dos faróis do nosso carro de apoio.
Optamos por voltar por uma estrada que passa em frente à sede campestre do Clube Comercial, com isso evitamos o acostamento ruim da BR.
Saímos na perimetral e em alguns minutos estávamos na Av. Presidente Vargas.
No Posto Latina paramos para que cada um retirasse suas coisa do carro de apoio, nos despedimos prometendo voltar para outra pedalada de longa distância.
Agradecimentos, mais uma vez, à Sandra pelo seu apoio e ao Sandro por ter bolado essa aventura muito legal.
Durante todo o percurso não tivemos nenhum pneu furado e nenhum reparo nas bicicletas que se comportaram muito bem.
Abraços a todos e até uma próxima.
Mais fotos podem ser encontradas no álbum do Sandro Kusma no Picasa.

Dados do percurso
Abaixo seguem os dados do percurso Passso Fundo - Ibiaçá - Passo Fundo coletados pelo meu GPS. Esse percurso foi completado em 11 horas 08 min e 18 seg - contado aqui o tempo até a minha casa. A distância total foi de 158,9 km, também contando a chegada em casa que foi onde parei o cronômetro.
Tivemos um total de subidas de 2.655 m e um total de descidas de 2660 m. A diferença pode estra no fato de que na volta viemos pela estrada que passa em frente ao Clube Comercial. Fizemos isso para evitar o acostamento ruim da BR. A velocidade máxima que eu atingi foi de 4,10 km/h (outros conseguiram velocidades maiores. A velocidade média foi de 14,4 kh/h acredito que em muito semelhante à dos outros colegas, pois como vínhamos em parceira uns esperavam pelos outros. o ritmo médio foi de 14:10 por km. Gastei a bagatela de 3.690 kcal., aferidas pela distância e pelos batimentos cardíacos.

Segue abaixo algumas planilhas (ou mapas) que resumem os dados já apresentados.

Mapa mostrando a altimetria


Mapa mostrando a velocidade


Mapa do percurso feito


Mapa do trajeto, feito pelo Sandro - verifiquem os detalhes das fotos.

Mais informações passem lá no blog prazerempedalar.blogspot.com.
Mais fotos é só conferir no Álbum do Sandro Kusma ou no meu álbum no Picasa.
Abraços e até a próxima! Valeu turma!
Lorenzini

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