Serra do Corvo Branco

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segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Caminho dos Moinhos

ATENÇÃO TEMOS MUITAS FOTOS E FILMAGENS, NO FINAL DA MATERIA TEM OS LINKS EM COR LARANJA CLIQUE ALI.

Ola Galera

Oi amigo e simpatizante do ciclismo, e também de nosso blog. Tu pudeste acompanhar a novela que foi o nosso ciclo turismo pelo Caminho dos Moinhos.

A principio queríamos ir dia 30 de Julho, porém o tempo não colaborou para esta data, muita chuva e frio nos fez desistir da empreitada. Durante a semana seguinte, vimos que o tempo que não tinha ajudado, agora iria nos propiciar um belo passeio, o frio foi logo embora, assim como a chuva. Os planos começaram.

É incrível, que um simples pedal pode despertar em mim um sabor de aventura, faltando dois dias, já começo a ter dificuldades em não colocar meu pensamento vagando em direção ao dia D, mesmo já sendo “rodado”, ainda fico pensando o que vou levar comer, vestir, até se vou com a minha bike ciclo turista. É muito legal, da uma corda na vida.

Perdemos alguns parceiros importantes, o mentor do passeio, Kiko Lieverson, Lorenzini (um dos mais entusiasmados), Ivan, Sola, entre outros.

A saída foi dentro do cronograma apresentado pelo Cesar e Miguel. A eles, meus parabéns, eles estavam muito preparados, esquema profi, auxiliados pela tecnologia, como Google Earth, GPS eles chegaram à perfeição. As 05h45min todos estávamos na Gare, seguimos eu e Guilherme num carro, Rudi e Rita em outro, Cesar e Miguel no terceiro. Sete e quinze saindo do Italian. após o café da manhã diz o Cesar “Xyko que hora eu disse que íamos sair do Italian?”

- Bom oito e quinze, após descarregar, montar e dar os últimos retoque nas bikes fizemos os ajustes em nós. Roupas, agua, fotos, partimos, o dia, e aventura estavam ali, estávamos na real, e prontos, partindo, saímos em direção a Itapuca.

A manhã estava perfeita, dia claro, temperatura amena e fomos felizes até os 4 km, pequena duvida e pegamos a direita, eu aproveitei a parada e peguei umas laranjas, o que se tornou desnecessário, pois durante todo o percurso a quantidade de laranjeiras foi algo que me impressionou.

As paisagens eram deslumbrantes lagos e montanhas de tirar o folego.

Logo estávamos no Moinho Castamam com 13, 6 km rodados, ali não tem nada, nem ninguém para dar uma pequena explanação da historia do moinho. Quase abandonados, sem vidro, sem pintura a historia vai perdendo-se.


Logo adiante avistamos umas bergamotas, raro por La no momento, pois as bergamoteiras já estavam limpas de suas frutas, porem achamos uma carregadinha, paramos e avistamos um Nono junto à propriedade. Solicitamos ao Nono.

- Nos: Podemos pegar umas frutas?

- Ele: Gruta?

Nos: Fruta?

O vovô com uma grande dificuldade de locomoção veio ate nos, e falou sobre uma gruta. Ficamos sabendo de um grande patrimônio da região.

Ficamos brincando o resto da viagem, tirando com o vovô, que ele teria entendido que perguntamos “Vão paras as p.u.t.a.s.?.

Chegando a Itapuca, decidimos e tratamos o almoço.

Após nos informamos sobre a Gruta, teríamos que aumentar a nossa rota em 6 km no total, mas valeu cada metro.

Uma bela estrutura para uma bela gruta.

De volta a Itapuca, fizemos um belo almoço, com muito salame, queijo, pão, cuca, pepino, cerveja e refri.

Após o Miguel ter descoberto que era uma pedrinha que travou meu cambio dianteiro partimos para o Moinho Vicenzi no km 25.

Depois de uma descida que desci boa parte arrastando o pneu traseiro, controlando a velocidade com o freio dianteiro,para não disparar morro a baixo, chegamos a um lugar muito lindo, com duas cachoeiras e um lindo prédio, também pouco conservado como o anterior. Quase abandonado.

Após as fotos, atravessamos um rio, ou lajeado?

Com uma pequena molhada no pé, avistamos uma ponte, o que teria evitado molharmos as meias. Mais fotos e fomos em frente.

A esta altura tínhamos percorrido menos do que esperávamos, vinte e poucos quilômetros, com quase cinco horas de pedal.

Com 38 km rodados chegamos a Anta Gorda, fomos ver o Moinho Dalle.

Nesta altura caiu a ficha, tínhamos que abortar o plano A, e com o coração rasgado,quase em tiras partimos para o plano B, tínhamos que ir direto a Arvorezinha, pelo asfalto sem mais paradas. Mas pneu furado, e o cansaço fizeram fazermos algumas curtas paradas. Tínhamos abortado a operação, mas já tinha valido a pena, o passeio foi fantástico, altamente recomendável.

Como o trecho de asfalto era longo, cada um foi num ritmo, chegou o Guilherme, após eu, Rudi e Rita. O César e Miguel entraram em Ilópolis para falar com a Secretaria de Turismo e cordenadora de uma revitalização deste patrimônio histórico.

A medida que chegamos fomos carregando as bikes e partimos de volta, esperando que uma nova idéia chegue logo, e que surjam parceiros para o passeio.

Tempo total de pedal 6:04 hs

media 12,4 km/h 75,7 km percorridos

Agradeço o Rudi e Rita que transportaram minha bike.

Até.



Fotos, para ver as fotos clique nos nomes abaixo.
Cesar, Miguel, Rudi , Pedal na noite.

FILMAGENS , Clique nos numeros e ou nomes abaixo.LinkLink1 2 3 RUDI MIGUEL1 MIGUEL2

7 comentários:

  1. que maravilha em, quem não foi perdeu, assim como eu, mas quem sabe numa outra oportunidade vamos invadir os moinhos com as bikes e a galera de Passo Fundo

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  2. Beleza de postagem! Realmente quem não foi perdeu um baita cicloturismo. Mas agora, com a experiência adquirida vamos programar para fazermos essa volta no verão.
    Fotos e filmagens bem bacanas.
    Abraços!
    Lorenzini

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  3. Olá, Pessoal!
    Só gostaria de frisar sobre o texto acima, parágrafo que fala:
    "Logo estávamos no Moinho Castamam com 13, 6 km rodados, ali não tem nada, nem ninguém para dar uma pequena explanação da historia do moinho. Quase abandonados, sem vidro, sem pintura a historia vai perdendo-se".
    O Moinho citado, acima, assim como os Moinhos que fazem parte do Roteiro Caminho dos Moinhos, ainda não foram restaurados, com exceção do Moinho Colognese em Ilópolis (restaurado pela Associação dos Amigos dos Moinhos) e do Moinho Fachinetto em Arvorezinha (restaurado pelo proprietário, onde a Associação trabalhará o projeto paisagístico). O Moinho citado será o próximo a ser restaurado. Em relação as pinturas, a maioria dos Moinhos de tal época não são pintados. A história, para mim, e penso que para quem conhece o TRABALHO desenvolvido pela Associação dos Amigos dos Moinhos junto ao Roteiro, mantém-se viva, em cada tábua, em cada vidro "inteiro ou aos pedaços", em cada morador dessas comunidades onde os Moinhos se encontram. Em relação a não ter ninguém para lhes explicar a história do Moinho, foi uma pena, pois deviam ter tido a OPORTUNIDADE de conhecer o Sr. Hugo Castaman, proprietário do Moinho Castaman e Dona Amábile, iriam se encantar ainda mais, pois além da história seriam recepcionados com muito calor HUMANO, penso que Seu Hugo não devia estar em casa, pois se não os iria receber muito bem. Quem sabe, para o próximo passeio que farão pelo Roteiro "CAMINHO DOS MOINHOS" iniciem por Ilópolis/RS, COMPLEXO ARQUITETÔNICO DO MUSEU DO PÃO, OFICINA DE PANIFICAÇÃO E MOINHO COLOGNESE, teremos o maior prazer de falar sobre o ROTEIRO e sobre os de mais MOINHOS, quem sabe possamos esclarecer alguns questionamentos.
    Abraços, e muito obrigada pela visita ao ROTEIRO "CAMINHO DOS MOINHOS"...
    Att,


    Marizangela Secco

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  4. Amigos! Obrigado pela lembrança. Que belo passeio fizeram!!! Minha ausencia foi justificada pelo primeiro niver da minha mais querida afilhada.
    Ja estamos pensando neste cicloturismo novamente. Iremos em breve e aproveitaremos as sugestoes da Marizangela. Seremos bem acolhidos!
    Parabens pela astucia!
    Lieverson Guerra lieverson@hotmail.com

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  5. Só para esclarecer quando disse no final que
    “O César e Miguel entraram em Ilópolis para falar com a Secretaria de Turismo e coordenadora de uma revitalização deste patrimônio histórico.”
    Sabemos que ha uma preocupação, bem como pessoas trabalhando para restaurar e recuperar este patrimônio esperamos que tenham o maior sucesso. Pois além de ter comentado uma realidade, a minha intenção é de ter feito uma critica construtiva.
    Xyko

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  6. E dai turma! Setembro já está perto e a primavera também. Vamos nos organizar para o passeio na Rota dos Moinhos?
    No meu entender quem liderar esse passeio só precisa marcar a data, sugerir se vai ser de um ou dois dias, informar a cidade onde deveremos pernoitar e o hotel. Depois cada um faz sua reserva e planeja de que forma chegará na cidade de onde sairemos. A minha sugestão está baseada no conhecimento adquirido pelos desbravadores. Depois do relato feito ficamos "com água na boca"! Abraços.

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  7. A já ia esquecendo, temos que nos organizar (quando digo temos estou me referindo ao César, he he he) para a Rota das Salamarias. Outubro e novembro são meses ótimos! Abraços.

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